Quem nunca esteve ao lado de alguém a espirrar para a mão ou a tossir de boca escancarada? Já todos assistimos a este espetáculo de chuva de perdigotos que, quando o tempo arrefece e as gripes e constipações dão o ar da sua graça, se faz acompanhar por muito mais do que saliva. E a culpa é da etiqueta respiratória, ou melhor, da falta desta.
Etiquetas há muitas, mas ainda que esta possa partilhar o nome com aquela que devemos ter à mesa ou com a que serve para manter uma boa relação com os outros, as suas consequências, essas fazem-se sentir na saúde. É, por isso, um alerta constante das autoridades, que se repete todos os invernos.
Tudo começa com a forma como se tosse ou espirra. Sim, há regras para o fazer, que até nem custam assim tanto. Como cobrir o nariz e a boca com um lenço de papel. Ou usar o antebraço. É verdade que estamos a entrar numa época de partilha, mas seja nesta ou noutras, há coisas que os outros não desejam, como os vírus.
De nada vale guardar os lenços usados como se de uma souvenir se tratassem. Deitá-los fora, de preferência dentro de um saco de plástico fechado, é outra das regras desta etiqueta, tantas vezes esquecida.
Amigos, amigos; gripes à parte, aconselha a etiqueta
Depois de um ataque de tosse ou de uma avalanche de espirros, lave as mãos. E, não isso não significa abrir a torneira, tocar na água e sacudir o excesso. Faça-o entre 40 a 60 segundos, fazendo com que o sabonete chege a todo o lado, desde a palma, ao interior dos dedos.
E por mais que goste dos amigos e família, do vizinho ou colega, se tiver gripe mantenha a devida distância. O que significa afastar-se pelo menos um metro quando falar com os outros e poupar nos beijos e abraços.