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Envolvimento dos doentes é uma das armas no combate ao Lúpus

doentes com lúpus

O conhecimento é uma das melhores armas no combate às doenças. É em nome desse conhecimento e de uma informação que se quer que chegue a cada vez mais pessoas que a Unidade de Imunologia Clínica do Centro Hospitalar do Porto (CHP) decidiu assinalar o Dia Mundial do Lúpus.

Esta quinta-feira (10 de maio), para além de uma palestra de sensibilização, que irá decorrer no Salão Nobre do Hospital de Santo António, no Porto, segue-se uma largada de balões no Palácio das Sereias (Casa Madalena de Canossa).

“Aproveitamos este dia para sensibilizar as pessoas e os doentes a envolverem-se mais. Porque quanto mais a população e o doente souber sobre a doença, mais se pode ajudar a si e ao médico”, refere Carlos Vasconcelos, internista e fundador da Unidade de Imunologia Clínica do CHP.

“O doente tem o direito, mas tem também o dever de estar bem informado e de ajudar o médico.”

Porque embora a evolução tenha sido grande nos últimos anos, passando-se, confirma o especialista, do tradicional comentário “o sr. doutor é que sabe” para um crescente envolvimento na decisão clínica, a verdade é que é ainda grande o desconhecimento.

Lúpus, uma doença sistémica

O Lúpus é uma doença autoimune, em que o sistema imunitário, que normalmente protege o nosso corpo, se vira contra si próprio e o ataca, provocando inflamação e alteração da função do sistema afetado.

É uma das doenças de interesse do Núcleo de Estudos de Doenças Autoimunes da Sociedade Portuguesa de Medicina Interna, que a descreve como uma doença sistémica, ou seja, capaz de afetar muitos órgãos e sistemas diferentes, sobretudo elementos do sexo feminino (é oito a dez vezes mais afetado) em idades férteis.

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