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Quer saber qual a melhor dieta para si? Os genes têm a resposta

genética

É verdade que o verão ainda parece distante, que o sol não convida, nem pouco mais ou menos, a idas a banhos. Mas para as que começam cedo a pensar em como vão caber naquele biquíni guardado na gaveta, a guerra das dietas já começou. O que comer? Quanto comer? Qual a melhor dieta? Estas são algumas das questão que se repetem, ano após ano. A resposta é agora dada pela genética.

Cada um tem um perfil genético único, o que significa que tem necessidades nutricionais que lhes são exclusivas. Por isso, a dieta que funciona para uns, nem sempre tem os mesmos resultados para todos.

E é por isso também que um plano alimentar baseado na genética é duas a três vezes mais eficaz do que um plano convencional. É aqui que entra a nutrigenética, que se apresenta como a solução que adapta os estilos de vida à genética de cada um.

“A grande maioria das pessoas tem uma ideia generalizada do que significa ter uma alimentação saudável: redução de hidratos de carbono, ingestão de carnes brancas, leguminosas e frutas, e prática de exercício físico regular. Mas, nesta equação, falta um fator indissociável, que é o nosso perfil genético”, explica Carla Guilhas, especialista em Medicina Preventiva Personalizada da SYNLAB.

“Os genes podem ser comparados a uma impressão digital: são únicos em cada pessoa e, por isso, definem as nossas características individuais. Características essas que podem ser a explicação para o facto de, por exemplo, fazermos diariamente um certo tipo de desporto e alimentação que consideramos que são os mais recomendados na perda de peso e depois não vemos resultados.”

A culpa pode ser, pelo menos em parte, da genética. “A notícia ainda melhor é que isso não é motivo para desistir. Conhecendo o seu perfil genético, obtém os resultados pretendidos com mais facilidade. A nutrigenética é a base da nutrição personalizada: permite conhecer as necessidades do organismo e elaborar um plano alimentar personalizado para suprir essas mesmas necessidades,” acrescenta.

O que ‘diz’ a genética

Mas não é apenas na alimentação e no desporto que a genética tem influência. Através de estudos de nutrigenética de prevenção é possível descobrir qual a eficácia do metabolismo da gordura, do açúcar, da cafeína, do álcool e da lactose (fatores importantes na perda de peso), identificar o risco de lesões e obter informação sobre a predisposição para determinado tipo de doenças (como a obesidade), tendências (consumo de açúcares e envelhecimento) ou dependências (álcool e nicotina).

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