Desde 2015 que o Instituto Português de Oncologia (IPO) do Porto celebra a Esperança. No primeiro dia da primavera, a instituição abre portas à sociedade, com o apoio da Roche, numa iniciativa protagonizada por profissionais de saúde, utentes, entidades oficiais, figuras públicas e muitos anónimos. É esta celebração que quer ver alargada a todo o País. Para isso, as mais de sete mil assinaturas recolhidas no âmbito de uma petição a favor do Dia Nacional da Esperança foram entregues formalmente no Parlamento.
José Manuel Pureza, vice-presidente da Assembleia da República, recebeu o documento e aproveitou para salientar os avanços recentes no tratamento das doenças oncológicas, que configuram boas razões para “colocar a esperança no centro da abordagem. Estes gestos de iniciativa cívica devem merecer o reconhecimento por parte da Assembleia da República”, salientou José Manuel Pureza, que confirmou que, por ter mais de quatro mil assinaturas, a petição vai ser alvo de discussão plenária.
Símbolo de confiança no progresso científico… e de esperança
Laranja Pontes, Presidente do Conselho de Administração do IPO-Porto, refere que “a criação do Dia Nacional da Esperança representa uma oportunidade de lembrar de forma positiva os doentes, os profissionais de saúde e os cuidadores”. Um dia que, como defende, “simboliza, acima de tudo, a confiança no progresso científico e na capacidade de tratar o cancro cada vez com mais sucesso.”
A iniciativa contou ainda com a participação de várias figuras públicas como Ana Bravo, Carla Ascensão, Jorge Gabriel e Miguel Guedes, que se associaram a este movimento e que, transformados em verdadeiros embaixadores, foram os protagonistas do vídeo “Eu tenho Esperança”.