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Até 2037, metade dos bebés será fruto de namoros online

namoros online

Em 20 anos, os bebés eletrónicos, ou seja, bebés fruto de namoros online, serão mais comuns do que os bebés nascidos de casais que se conheceram através de meios tradicionais.

A garantia é dada por um relatório, realizado por alunos da Imperial College Business School, segundo o qual, no futuro, os encontros online serão ainda mais comuns, com as projeções a indicarem 2035 como o ano em que mais casais terão mais probabilidade de se encontrarem online do que na vida real.

O relatório ‘Futuro do namoro’ foi compilado por estudantes de MBA da Weekend Business School, que usaram sondagens eHarmony (site de namoros online) feita junto de mais de quatro mil britânicos e projeções demográficas e de crescimento populacional para examinar o impacto da tecnologia na forma como as pessoas vão encontrar o amor nas próximas décadas.

Cada vez mais namoros online

Desde a viragem do milénio que nasceram três milhões de bebés eletrónicos. E mais de um terço (35%) dos casais online que tiveram um bebé fizeram-no dentro de um ano após se terem conhecido.

Os casais que se conheceram online têm em média dois filhos, com um em cada cinco a recebem esse número de bebés eletrónicos na família (18%), logo seguido de um e-bebés (16%).

Com recurso a projeções das taxas atuais de nascimentos, os autores do relatório apontam 2037 como o ano em que mais da metade dos bebés serão resultado de relações que começaram online, estimando que, até 2030, quatro em cada 10 bebés nascidos serão e-bebés.

Esse crescimento no namoro online aumentou sobretudo nos últimos anos, com quase um terço dos relacionamentos iniciados entre 2015 e os dias de hoje a terem início no mundo virtual (32%), o que representa um aumento de quase 68% no período entre 2005 e 2014.

No fim dos anos 70 e início dos anos 80, um em cada cinco casais conheciam-se em bares, mas hoje apenas um em cada 14 o faz (22% versus 7%).

De acordo com o relatório, a geração com idades entre os 18 e os 35 anos está a alimentar ainda mais essa tendência, com quase um quarto (23%) dos seus relacionamentos a nascerem online, o que coloca esta forma de namoro muito à frente de outras, incluindo reuniões no trabalho (20%), através de um amigo comum (19%) ou num bar ou discoteca (17%).

Paolo Taticchi, investigador do Imperial College Business School, considera que “o mundo digital simplificou o processo de namoro online, facilitando a localização de alguém e garantindo que corresponde aos critérios pretendidos. Segundo o relatório, 2035 será um ano instrumental para encontrar o amor e iniciar uma nova era de namoro no século XXI”.