
A prevenção de enfartes e AVC nos doentes com diabetes tipo 2 deve ser uma prioridade urgente, conclui um estudo publicado no European Journal of Preventive Cardiology.
A prevenção de enfartes e AVC nos doentes com diabetes tipo 2 deve ser uma prioridade urgente, conclui um estudo publicado no European Journal of Preventive Cardiology.
A maioria da população sabe que a diabetes é uma doença crónica, que precisa de ser controlada, até para evitar diversas complicações, entre elas, complicações cardiovasculares, as mais frequentemente faladas, e cujo risco de virem a acontecer é duas vezes superior na pessoa com diabetes tipo 2 em comparação com a população não diabética. Contudo, e menos associada como uma complicação da diabetes, encontra-se a doença renal que, estima-se, possa afetar 30% a 40% das pessoas com diabetes.
Em Portugal, cerca de um milhão de pessoas, entre os 20 e os 77 anos, sofre de diabetes e estima-se que um quarto destas tenha retinopatia diabética, uma doença progressiva que “pode cursar com sintomas mínimos ou sem sintomas, em alguns casos, até uma fase avançada da doença”, explica Rufino Silva, médico oftalmologista e vice-presidente da Sociedade Portuguesa de Oftalmologia (SPO). No âmbito do Dia Mundial da Diabetes, que se assinala a 14 de novembro, a SPO alerta para os sintomas e para a importância do rastreio e prevenção.
Com o foco na COVID-19, são muitos os que se esquecem de outras duas grandes pandemias, responsáveis pela morte de milhões de pessoas todos os anos: a diabetes tipo 2 e as doenças cardiovasculares. “Os adultos que sofrem de diabetes tipo 2 têm duas a quatro vezes mais probabilidade de vir a desenvolver doenças cardiovasculares, como é o caso de ataques cardíacos e AVCs”, explica Ricardo Fontes-Carvalho, cardiologista do Centro Hospitalar de Gaia e Professor na Faculdade de Medicina da Universidade do Porto, um dos participantes no evento online “Diabetes and the Heart: A heart-to-heart patient-doctor dialogue”, em que o Notícias Saúde esteve presente.
Deitar cedo e cedo erguer, promete o ditado popular, dá saúde e faz crescer. Parte deste ditado está correto, confirma um novo estudo, que revela que as pessoas que vão para a cama cedo têm uma maior probabilidade de ter uma melhor saúde e de serem fisicamente mais ativas em comparação com as noctívagas. Sobretudo se forem diabéticos.
Os sinais precoces de suscetibilidade à diabetes tipo 2 na vida adulta podem ser vistos em crianças a partir dos oito anos, décadas antes de diagnóstico, revela um novo estudo publicado na revista científica Diabetes Care.
Diabetes e gota estão entre os distúrbios metabólicos mais comuns nos países industrializados : de acordo com dados publicados pela Organização Mundial da Saúde (OMS), cerca de 60 milhões de europeus sofrem de diabetes e 18 milhões de gota. A combinação das duas tem como resultado, revela agora um novo estudo, um risco aumentado de amputações.
São uma das complicações comuns da diabetes. E é para ajudar os doentes com problemas nos pés que um grupo de cientistas da Universidade de Staffordshire, no Reino Unido, apresenta umas novas palmilhas impressas em 3D, por eles criadas, que podem melhorar significativamente a saúde dos pés das pessoas com diabetes.