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Autoridades garantem não haver falhas no abastecimento de medicamentos

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A Agência Europeia de Medicamentos (EMA) e as autoridades do medicamento dos países da União Europeia (UE) estão atentas ao impacto do Covid-19 no abastecimento de medicamentos na UE e garantem que, até agora, não há falhas nesse abastecimento.

“Não foram recebidos, até ao momento, relatórios sobre falhas de abastecimento ou interrupções no fornecimento de medicamentos comercializados na UE devido a este surto”, garantem as autoridades que, no entanto, alerta: “à medida que a emergência de saúde pública se desenvolve, a escassez ou interrupções de abastecimento de medicamentos não podem ser excluídas”.

Realizada a primeira reunião do Grupo Executivo da União Europeia UE sobre o tema, que contou com a EMA, a Comissão Europeia e as Autoridades competentes dos Estados Membros, foram discutidas medidas destinadas a abordar o impacto do surto de COVID-19 no fornecimento de medicamentos na União Europeia.

E deixada a garantia: “no contexto do COVID-19, o grupo irá identificar e coordenar as ações em toda a UE para, se necessário, proteger os pacientes se existirem falhas de abastecimento de medicamentos na EU. O grupo pretende também garantir que os pacientes e profissionais de saúde em toda a UE sejam informados de maneira consistente e transparente sobre os riscos e as ações corretivas adotadas”.

As autoridades destacam ainda que é responsabilidade das empresas farmacêuticas garantir a continuidade do fornecimento de medicamentos. “Isso inclui, por exemplo, que os fabricantes implementem medidas de resiliência apropriadas, como aumento de stocks ou fornecimento duplo de produtos e materiais”, lê-se ainda no documento.

A responsabilidade das farmacêuticas no abastecimento de medicamentos

Os dados mais recentes da Direção-Geral da Saúde davam entretanto conta da existência de 61 casos confirmados de infeção pelo novo coronavírus em Portugal, estando 83 a aguardar resultado laboratorial.

No mesmo dia, a Escola Superior de Enfermagem de Coimbra (ESEnfC) decidiu suspender, a partir de segunda-feira e por cinco semanas, a generalidade dos ensinos clínicos da licenciatura, tendo mesmo já interrompido, na última sexta-feira, o bloco de ensino clínico que desde há um mês decorria em vários serviços do Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra.

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