Este ano, os medicamentos genéricos dispensados nas farmácias comunitárias pouparam ao Estado e às famílias 362 milhões de euros.
A Associação Nacional das Farmácias e a Associação Portuguesa de Medicamentos Genéricos e Biossimilares (APOGEN) lançam hoje um contador online com o valor dessa poupança.
Os cidadãos passam a poder consultar, em tempo real, o valor da contribuição destes medicamentos para a economia portuguesa, que se encontra a atravessar uma crise devido à pandemia.
“Os medicamentos genéricos são ainda mais importantes em épocas de crise, como esta que estamos a viver, pois além da qualidade inquestionável, são financeiramente acessíveis, permitem tratar mais cidadãos e são um pilar da sustentabilidade financeira do Serviço Nacional de Saúde (SNS)”, considera João Madeira, presidente da APOGEN.
“As poupanças com os medicamentos genéricos permitem ao Estado libertar recursos para financiar o acesso à inovação terapêutica, que é imprescindível, mas tem custos muito elevados. Os farmacêuticos portugueses estão sempre do lado da sustentabilidade do SNS e da igualdade dos cidadãos no acesso à Saúde”, declara Paulo Cleto Duarte, presidente da ANF.
A ANF e a APOGEN apelam, por isso, ao Estado para que este crie condições para a sustentabilidade da cadeia de valor que produz, distribui, comercializa e dispensa estes medicamentos, porque isso é indispensável à sustentabilidade do SNS e ao direito fundamental dos cidadãos à proteção na saúde.