Já foram lançadas as obras para a construção das Unidades de Saúde Familiar (USF) da Alta de Lisboa e Alto dos Moinhos, ao qual se junta a abertura da USF Areeiro, marcos de um programa de substituição de 14 equipamentos de saúde sem condições de acessibilidade e conforto na cidade de Lisboa. Há uma nova geração de centros de saúde a caminho.
Resultado de um protocolo entre a Câmara Municipal de Lisboa e a Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo, o programa prevê a construção de uma das primeiras unidades de saúde de nova geração da cidade em São Domingos de Benfica que, além de cuidados de saúde primários, disponibilizará ainda exames de diagnóstico, saúde materna e infantil, medicina dentária, nutricionista, análises.
Em comunicado, a autarquia da capital confirma que também as freguesias de Santa Clara e do Lumiar vão receber uma nova Unidade de Saúde Familiar, o que irá proporcionar aos 30 mil habitantes das duas freguesias melhores acessos a cuidados de saúde primários, saúde materna e infantil, medicina dentária, nutricionista, psicologia, análises laboratoriais e assistência ao domicílio.
Com um investimento estimado em quatro milhões e 800 mil euros, as obras deverão estar concluídas no prazo de 15 meses.
Investimento na ordem dos 50 milhões de euros
O modelo das novas USF está já a ser aplicado em Lisboa. Desde novembro de 2019, o edifício dos Serviços Sociais da autarquia integra também a Unidade de Saúde Familiar Areeiro, que serve cerca de 11 mil utentes.
Fernando Medina, presidente da Câmara Municipal de Lisboa que, juntamente com Marta Temido, ministra da Saúde, visitou o espaço, fala numa unidade “quase hospitalar, com excelentes condições e meios bastante avançados de diagnóstico e tratamento”.
Até ao fim de 2021, e segundo as contas das autoridades, serão 14 os centros de saúde que deverão ser substituídos, segundo confirmou o autarca, que falou ainda num investimento que deverá ser superior a 50 milhões de euros.
