O estigma continua a ser uma das maiores barreiras à recuperação e à inclusão social das pessoas que vivem com doenças mentais graves, como a esquizofrenia, facto confirmado pelos dados do Inquérito Nacional sobre Saúde e Bem-Estar da União Europeia (NHWS) 2024, que mostram que mais de 80% dos doentes sentem que são tratados de forma negativa.
Números que traduzem a urgência de ação e que orientaram a participação da Teva no XIX Congresso Nacional de Psiquiatria, de 19 a 22 de novembro, no Palácio de Congressos do Algarve, com o simpósio ‘Do cuidado à inclusão: uma discussão sobre as origens e impactos do estigma na doença mental grave, com foco na esquizofrenia’, onde foram apresentados mais dados, que traçam o cenário associado a este estigma.
“A luta contra o estigma na doença mental é uma responsabilidade partilhada. É fundamental que, enquanto sociedade, trabalhemos para combater o estigma associado a estas condições, promovendo uma maior compreensão e empatia, ao mesmo tempo que sensibilizamos e melhoramos a literacia sobre estas patologias”, esclarece Inês Iglesias, Diretora Médica da Teva.
O impacto do estigma no tratamento, na recuperação e na integração social; as conceções erradas que perpetuam preconceitos; as estratégias eficazes para reduzir o estigma em ambientes clínicos e comunitários, o papel das políticas públicas na promoção da inclusão e o apoio necessário aos cuidadores e às famílias foram temas em debate.
Foi também apresentado o White Paper sobre as barreiras que se colocam às pessoas com esquizofrenia, assim como abordados os principais fatores que contribuem para o fardo do estigma vivido pelos doentes com esquizofrenia e quais as suas perceções sobre o apoio que recebem dos serviços de saúde, na sequência de um inquérito aos doentes promovido pela Teva.
Além deste, a farmacêutica organizou também outro simpósio – ‘Porque não devemos negligenciar a Discinesia Tardia (DT)’ -, dedicado à compreensão da fisiopatologia, impacto nos doentes e estratégias de prevenção e tratamento desta condição, bem como ao quadro atual da mesma em Portugal.
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