O futebol não é apenas um desporto que arrasta multidões ou o passatempo preferido um pouco por todo o mundo. De acordo com a Alzheimer’s Foundation of America (AFA), é um bom remédio para a saúde dos cérebros de todas as idades.
As razões que o justificam são variadas e, em comunicado, a AFA ajuda a descobri-las. Primeiro, o futebol proporciona um treino cardiovascular completo, o que é bom para o coração é para o cérebro.
Durante um jogo de 90 minutos, os jogadores correm de um lado ao outro do campo, mantendo elevada a frequência cardíaca e eliminando a acumulação de placa dentro das artérias. Tudo isto aumenta o fluxo sanguíneo, de oxigénio e nutrientes para o cérebro.
Mas há mais. O futebol fornece prática de coordenação olho-pé, uma habilidade controlada pelo cerebelo que requer que os olhos entendam os objetos em relação ao nosso corpo e respondam de forma controlada e apropriada.
Esta habilidade permite que os jogadores façam passes e chutem com precisão. Com um declínio na prática de coordenação olho-pé, o cérebro pode ter problemas para comunicar de forma eficiente quando diz aos pés para realizarem um movimento.
Futebol, um jogo completo
O futebol proporciona ainda alívio do stress, que é importante para a saúde do cérebro, uma vez que a longo prazo, o stress pode interferir na cognição, atenção, memória e sono. Uma partida de futebol amigável irá reduzir os níveis de cortisol, associados à ansiedade e aumenta as endorfinas.
Porque, normalmente, o futebol joga-se ao ar livre, permite uma exposição à luz solar, o que ajuda a aumentar os níveis de vitamina D. E, de acordo com as descobertas feitas pelos cientistas, níveis baixos de vitamina D estão associados a comprometimento cognitivo e um maior risco de demência.
Finalmente, o futebol é um jogo de equipa, que fomenta a interação social. E a ciência já confirmou que ter uma rede social de apoio afeta positivamente o cérebro e pode reduzir o risco de demência.