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Os jovens fisicamente ativos têm menos probabilidade de sofrer de depressão

depressão nos adolescentes

“Os jovens que são menos ativos fisicamente ao longo do tempo têm um risco mais elevado de desenvolver sintomas de depressão.” A garantia é dada por Silje Steinsbekk, professora do Departamento de Psicologia da Universidade Norueguesa de Ciência e Tecnologia (NTNU), que acredita que ter encontrado uma receita vencedora.

“Esta descoberta foi verdadeira para os adolescentes dos 14 aos 16 anos e dos 16 aos 18 anos. Tanto a soma da atividade física diária como a proporção de atividade mais intensa e particularmente importante para a nossa saúde mostraram-se protetoras contra os sintomas de depressão”, reforça a especialista.

Esta conclusão resulta de um estudo que acompanhou um grande grupo de crianças e jovens durante vários anos, tendo medido, a cada dois anos, a atividade física que realizavam, utilizando ainda entrevistas clínicas para avaliar a sua saúde mental.

“Também investigámos se a crença nas próprias capacidades físicas, na imagem corporal e na participação desportiva tinha impacto na associação entre atividade física e depressão”, refere Steinsbekk.

“Embora tenhamos descoberto que a atividade física parece proteger contra os sintomas de depressão na adolescência, isto não se aplica aos adolescentes dos 10 aos 14 anos”,  acrescenta a especialista, que reforça que, no entanto, foi encontrada “uma correlação oposta entre os 10 e os 12 anos e entre os 14 e os 16 anos: aqueles que tinham mais sintomas de depressão tinham maior probabilidade de se tornarem menos ativos fisicamente”.

A conclusão dos investigadores é clara. “Os jovens que aumentam o seu nível de atividade física a partir dos 14 anos e alguns anos mais tarde têm menos risco de desenvolver sintomas de depressão do que teriam noutras condições. Para esta faixa etária, parece que a atividade física protege contra os sintomas de depressão.”

 

Crédito imagem: Pexels

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