Ouvir ativamente e dar resposta aos doentes que procuram ajuda e esclarecimento sobre o atendimento e cuidados prestados em todas as áreas clínicas é a missão do Provedor do Doente do Centro Hospitalar Universitário de Lisboa Central (CHULC). Uma novidade agora apresentada.
A ideia é, explica-se em comunicado, dar início a uma “mudança de paradigma”, que se pretende aplicar ao Novo Hospital de Lisboa, a construir na zona oriental, e que tem como princípio-base trazer o doente para o processo de decisão.
Na sua função de dar voz aos cidadãos que recorrem ao hospital, o Provedor estará atento aos atuais desafios do Serviço Nacional de Saúde, que passam pelo “recrudescimento das exigências da comunidade, pelo aumento das tecnologias na prestação de cuidados de saúde, a par de uma maior longevidade e de uma acrescida incidência das doenças crónicas”.
Desafios que exigem um envolvimento mais incisivo do doente e da sua família nas instituições de saúde, permitindo potenciar o sentimento de confiança e o grau de satisfação dos cidadãos.
Agindo como representante do Conselho de Administração, o Provedor do Doente constitui uma peça essencial deste modelo mais participado, em que “o hospital segue o doente”, e não o contrário, “e em que se aposta no desenvolvimento das relações doente-hospital, antecipando as necessidades, programando a atividade de acordo com as características específicas dos doentes e ativando os recursos internos de forma integrada”.
O nome do Provedor ainda não é conhecido – será em breve – e, entre outras, terá as tarefas de representar os interesses dos doentes e suas famílias; solicitar todos os esclarecimentos e informações a quaisquer estruturas do centro hospitalar, reunir com o Conselho de Administração com vista à correção de condutas e melhoria contínua dos cuidados, assinalar dificuldades e obstáculos a uma melhor prestação assistencial e propor soluções e apresentar propostas para a divulgação dos direitos dos doentes e planos de ação para a informação dos utentes e famílias.