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Empresa japonesa paga horas de sono aos seus funcionários

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A ideia é estranha, talvez até mesmo bizarra, pelo menos quando se ouve falar dela pela primeira vez. Mas a medida implementada por uma empresa japonesa, que dá um pagamento extra em troca de sono, entra na categoria daquelas coisas que primeiro se estranham, mas depois entranham. 

Afinal, passa-se tudo num país onde o trabalho em excesso é quase a norma. Um país onde as notícias deram conta, em 2013, da morte de um jornalista de 31 anos por insuficiência cardíaca, pouco depois de ter trabalhado 159 horas extras num mês.

Ou, mais recentemente, da morte de um mecânico de 57 anos, também de problemas do coração, que tinha trabalhado 100 horas no mês anterior à sua morte. 

Foi por isso que a Crazy, uma empresa de casamentos de luxo localizada em Tóquio, decidiu dar pontos aos seus funcionários que dormem pelo menos seis horas de sono por noite, depois transformados em dinheiro, que pode ser usado para a compra de refeições na cafetaria da empresa.

O preço das noites mal dormidas

Está mais que provado que não dormir o suficiente pode originar uma série de problemas de saúde, entre os quais pressão arterial elevada, AVC e depressão. Na sua forma mais extrema, a privação do sono pode levar à confusão, redução das funções cognitivas e até a morte. 

No entanto, os japoneses não reconhecem no sono a importância que tem. Algo que já preocupa as autoridades, levando o ministério da Saúde a reforçar, junto das empresas, a importância do sono e os benefícios de uma força de trabalho descansada. 

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