Não é mais um livro de dietas. E também não é outro repositório de receitas que promete mundos e fundos. O novo livro da nutricionista Lillian Barros, A Comida que vai Mudar a sua Vida, procura antes desenvolver o tema da nutrição funcional, aquela que, mais do encher a barriga, previne e ajuda a combater doenças.
“Valorizam-se as «calorias boas», a «comida que faz bem» e incentiva-se o regresso do prazer de comer”, refere a especialista, comentando, nas primeiras páginas do livro, editado pela Manuscrito, que muita coisa mudou nos últimos anos no que à alimentação diz respeito.
A dieta deixou de ser um conjunto de alimentos proibidos, de ingredientes que não podemos colocar no prato sob pena de perder o comboio do corpo perfeito, para passar a ser uma lista do que podemos e devemos incluir na alimentação diária, com o objetivo de nos fazer sentir bem e até mesmo curar problemas existentes.
Testemunho de sucesso na primeira pessoa
“Receitas práticas, simples, saborosas e sobretudo que ajudam a encontrar o seu estado máximo de vitalidade” é o que promete este livro, que oferece soluções à medida de diferentes problemas de saúde, desde colesterol, osteoporose, anemia, obstipação, entre muitos outros.
Que tal uma Salada de Quinoas Tricolor para reforçar o sistema imunitário? Ou um Gelado de Amendoim para aumentar a energia? Ou ainda um Frango de Limonada para normalizar a tensão arterial? Estas são apenas algumas receitas que, garante a nutricionista, funcionam.
E o melhor exemplo disso mesmo é a própria que, antes de completar três décadas de vida, foi confrontada com uma sarcoidose, doença autoimune rara, cujo tratamento inclui a toma de corticoides durante longos períodos de tempo. Medicação que é conhecida por provocar aumento de peso.
Foi não só para o evitar, mas sobretudo para conseguir, como explica, uma “alimentação verdadeiramente anti-inflamatória, preventiva e energizante, para fazer frente às consequências” do que era a sua doença que decidiu olhar para o que comia com ainda mais atenção.
E não tem dúvidas que a alimentação foi “o melhor remédio” para fazer frente à consequências da medicação tomada.