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Nova mamografia permite que a mulher controle a pressão durante o exame

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Já está disponível em Portugal uma tecnologia de compressão mamária controlada pela mulher, desenvolvida pela GE Healthcare. Ou seja, um sistema de mamografia que permite à mulher controlar a compressão aplicada na mama, o que ajuda na gestão da ansiedade e da dor causadas pela compressão durante o exame, mantendo a excelência da qualidade de imagem.

A inovação está disponível na clínica Affidea Lisboa – República, uma tecnologia que, explica o médico radiologista da Affidea, Jorge Ferreira, “o facto da doente participar no exame diminui a sensação de dor, promovendo a sua adesão à realização deste exame de prevenção do cancro da mama”.

Segundo diferentes estudos, realizados em vários países, o receio da dor é uma das causas fundamentais para que a mulher adie a realização da sua mamografia. Como pode ser constatado em sete estudos realizados nos Estados Unidos, que analisaram 5.741 doentes, a dor na mamografia leva a que 46% das mulheres sem sintomas não façam o exame novamente.

“Com esta tecnologia disponível em Portugal, continuamos a avançar no nosso objetivo geral de saúde de precisão, bem como a proporcionar uma melhor experiência, tanto ao doente como ao técnico que controla o sistema e ao radiologista que lê a imagem”, diz Rui Costa, Diretor Geral, GE Healthcare Portugal.

Segundo os especialistas, “este sistema consegue maior compressão, menos dor, não acarreta efeitos adversos e oferece a mesma qualidade diagnóstica da mamografia convencional”.

Um estudo realizado com esta tecnologia junto de 548 utentes, no Institut de Cancérologie de Lorraine (França), concluiu que a força de compressão é maior quando se utiliza o sistema assistido. Além disso, a dor dos utentes era significativamente menor e não houve efeitos adversos ou diferenças na qualidade da imagem em comparação com mamografias convencionais.

Jorge Ferreira acrescenta que o sistema “não aumenta o tempo do exame, uma vez que o técnico tem integrado este procedimento no seu fluxo de trabalho”.

Para garantir a eficácia do exame, é fundamental que o profissional realize a primeira compressão, permitindo que a mulher faça um ajuste final da mesma, por meio de um controlo remoto manuseado pela própria mulher. Este mamógrafo possui um limite máximo de compressão para que a utente não fique com nenhuma lesão e um grau de compressão mínima para que a qualidade da imagem não seja comprometida.

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