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Pacto global de apoio a doentes chega a Portugal

apoio a doentes

Acaba de chegar a Portugal o Biotech Social Pact, uma iniciativa internacional de apoio a doentes, lançada nos EUA, que tem como objetivo fazer com que todos tenham acesso aos melhores tratamentos disponíveis.

São mais de 80 os líderes de biotecnologia a nível mundial, que representam empresas que contribuem para 256 tratamentos inovadores na Europa, num total de 115 mil milhões de dólares de mercado agregado, que se juntaram a este pacto.

Por cá, o mesmo foi assinado por 14 líderes de empresas e investidores das ciências da vida e biotecnologia e entregue a António Costa Silva, Ministro da Economia do Mar, no BIOMEET 2022, evento promovido pela Associação Portuguesa de Bioindústria (P-BIO).

Na apresentação do pacto para o mercado português, que se poderá traduzir num maior apoio a doentes, John Crowley, um dos primeiros signatários norte-americanos, lembra que “a biotecnologia é sinónima de esperança” e que hoje em dia “já não é aceitável dizer-se a um doente que não há nada que a medicina possa fazer por ele”, sendo imperativo mudar o paradigma através de uma investigação constante e inovadora.

Para António Costa Silva, Ministro da Economia e do Mar, “Portugal tem uma oportunidade dourada para desenvolver uma fileira do conhecimento para o futuro”, acrescentando ser importante “desenvolver uma política industrial para a saúde ” nacional, com maior atração de financiamento. Neste contexto, o Biotech Social Pact, que visa reforçar o apoio a doentes, “passa uma mensagem fortíssima”, em que é essencial “compatibilizar a saúde das empresas, com capacidade de produzir medicamentos, com o bem público”.

A P-BIO foi a responsável pela adaptação da iniciativa em Portugal, a que se juntaram 14 líderes nacionais. Filipe Assoreira, chairman da P-BIO, sublinha que “a biotecnologia está a trazer inovação para Portugal”. O arranque já foi dado, “mas pode acelerar”, com um maior contributo para a indústria nacional, sendo que este novo compromisso pode ser um passo para que Portugal “seja um player relevante no setor da biotecnologia a nível internacional”.

Julien Patris, Membro do Steering Committee do Biotech Social Pact, acrescenta que se pretende “criar um ecossistema forte e resiliente”, enquanto Anant Murthy, também um dos fundadores da iniciativa, realça que “as doenças não têm fronteiras, pelo que a inovação também não deverá ter”, destacando o papel que Portugal poderá ter neste contexto.

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