Scroll Top

ANFAJE pede medidas estruturais para melhorar conforto dos portugueses

conforto energético

A Associação Nacional dos Fabricantes de Janelas Eficientes (ANFAJE) pede maior ambição ao governo português, nomeadamente ao Ministério do Ambiente e Energia, em termos de combate à pobreza energética e à falta de conforto das habitações em Portugal.

Em causa está o lançamento para breve do programa E-Lar, que numa primeira versão apoiaria a troca de eletrodomésticos e na versão agora reformulada, apoia apenas substituição de fogões, fornos e esquentadores ineficientes ou a gás, por equipamentos elétricos de classe A ou superior.

“O que falta a uma grande parte dos portugueses são casas com mais isolamento térmico, mais confortáveis e eficientes, que permitam baixar os custos com a energia de arrefecimento e aquecimento. O que falta é melhorar o conforto das habitações dos portugueses para que o frio e o calor não sejam um problema constante, evitando consequências maiores na saúde dos mais idosos. Um programa que promove a troca de eletrodomésticos, incentiva com dinheiro a fundo perdido, a compra de produtos importados, sem qualquer contribuição para aumentar o PIB de Portugal. Este programa é uma medida que tenta disfarçar o verdadeiro problema e revela a falta de uma estratégia ambiciosa e profunda”, afirma João Ferreira Gomes, presidente da ANFAJE.

“Esperamos sinceramente que este Governo possa ter uma ambição reforçada na questão da melhoria do conforto das habitações dos portugueses. Para isso, esperamos, que haja o relançamento de um programa de apoio, como o anterior ‘Edifício Mais Sustentáveis’ que permita aos portugueses continuar a ter incentivos financeiros para melhorar o conforto das suas habitações, apoiando a instalação de janelas eficientes”, conclui João Ferreira Gomes.

A ANFAJE bate-se, há anos, pelo lançamento de medidas e programas públicos que usem os fundos europeus e nacionais para a incentivar a instalação de janelas eficientes e de outros materiais de construção que melhorem o conforto térmico e acústico das habitações; a atribuição de benefícios fiscais em sede de IRS, a quem substituir as janelas antigas com vidro simples, por novas janelas eficientes nas suas habitações, premiando uma opção energeticamente mais sustentável e IVA reduzido de 6% para as janelas eficientes. Medidas que permitem criar mais economia para as empresas portuguesas e para o país, aliado ao necessário combate à evasão fiscal nas pequenas obras.

 

Crédito imagem: iStock

Posts relacionados