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Na última década, bem-estar mental tem diminuído a cada geração

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Dados do Mental Health Million Project, realizado em 34 países, revelam uma constelação única de sintomas de saúde mental em adultos jovens e confirmam que o bem-estar mental tem diminuído a cada geração mais jovem na última década.

O Relatório do Estado Mental do Mundo 2021, da Sapien Labs, verificou que, durante a pandemia, o bem-estar mental de cada faixa etária mais jovem de adultos caiu muito mais drasticamente.

Nos 34 países onde os dados foram adquiridos, o declínio, sobretudo entre os adultos jovens (18 a 24 anos), exacerba uma tendência que existia antes da pandemia, com início depois de 2010, juntamente com o crescimento do uso de smartphones.

O estudo descreve os principais sintomas que afetam a maioria dos adultos jovens ao nível do bem-estar mental, que incluem pensamentos obsessivos, estranhos ou indesejados, baixa autoestima e confiança, sentimentos de desapego da realidade, relacionamentos com os outros e pensamentos suicidas, bem como os sintomas mais comummente reconhecidos de medo e ansiedade e sentimentos de tristeza, angústia ou desespero.

Em conjunto, estes sintomas, além da redução do bem-estar mental, apontam para um declínio do ‘Eu Social’, essencialmente uma visão de como um indivíduo está integrado no seu Tecido Social.

Tara Thiagarajan, cientistas líder do Sapien Labs, refere que, “no total, isso destaca a magnitude e a natureza dos desafios do isolamento social e da interação digital às custas da interação social pessoal. Os dados mostram que as pessoas passam agora a estar entre sete a 10 horas online. Isso deixa pouco tempo para o envolvimento social pessoal. Antes da Internet, quando alguém completava 18 anos, estimamos que provavelmente passaria entre 15.000 a 25.000 horas a interagir pessoalmente com colegas e familiares”.

Hoje em dia, acrescenta, “é provável que fique na faixa de apenas 1.500 a 5.000 horas. Interagir pessoalmente ensina-nos a ler expressões faciais, linguagem corporal, toque físico, calibrar as nossas respostas emocionais adequadamente à situação, resolver conflitos e assim por diante. Tudo coisas que são essenciais para o nosso desenvolvimento socioemocional, a capacidade de formar relacionamentos fortes e de integrar o tecido da sociedade, sem as quais as pessoas se começam a sentir desvinculadas da sociedade e começam a abrigar pensamentos suicidas”.

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