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Especialistas querem usar o cabelo para diagnosticar doenças

Usar o cabelo para diagnosticar doenças

O que é que o cabelo diz de si? Muito mais do que aquilo que pensa, tanto que este pode ser a nova ferramenta de diagnóstico precoce de várias doenças.

A saúde e a vida de uma pessoa depende, em muitos casos, da rapidez do diagnóstico de uma doença. É por isso que, hoje, a investigação procura uma forma rápida e eficaz de identificar os diferentes problemas. É aqui que entra o cabelo.

Encontrar diagnósticos não invasivos de diferentes formas de problemas de saúde é o projeto levado a cabo pela norte-americana SUSU – Escola de Biologia Médica. “Toda a gente sabe que quanto mais cedo uma doença for diagnosticada, maior a probabilidade tem para a sua cura ser bem-sucedida”, afirma Vadim Eduardovich, diretor da Escola.

Uma das principais formas de diagnóstico é o exame de sangue, um processo desconfortável para o doente. O que se pretende é realizar diagnósticos não invasivos, com outros recursos. E o cabelo tem sido um deles.

“Queremos ressaltar as possibilidades de utilização do cabelo humano para o diagnóstico precoce de estados patológicos”, acrescenta o especialista.

Mais simples, mais rápido e melhor para o doente

Já há aplicações na medicina para a análise ao cabelo, como é disso exemplo o seu uso, por cientistas alemães, para determinar o nível de hormona do stress, o cortisol.

Esta nova abordagem não se destina apenas à descoberta de doenças mentais. É que os diferentes valores bioquímicos dos cabelos e as suas características bioquímicas podem ajudar na descoberta da presença de permitir a descoberta de traços de doenças oncológicas em estágios iniciais, bem como de doenças cardíacas e respiratórias.

“Qual é a conveniência deste tipo de diagnóstico? Em primeiro lugar, é a simplicidade da recolha do material biológico e a possibilidade de fazer medições com a maior frequência possível”, explica Vadim Eduardovich.

“Uma nova abordagem mostrou a sua eficiência no diagnóstico precoce de riscos subjacentes para a síndroma do transtorno de stress pós-traumático. Mas hoje em dia não usamos nem 0,000001 de todas as suas possibilidades e nem podemos adivinhar quais as doenças podem ser diagnosticadas por tais meios”, acrescenta.

Por enquanto, não é possível identificar quais problemas de saúde que podem ser diagnosticados. Para isso são ainda necessários mais estudos e uma investigação mais profunda.

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