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Especialistas reunidos para ultimar projeto europeu que facilita comunicação em saúde

comunicação em saúde

Criar e desenvolver programas de aprendizagem na área dos cuidados de saúde, com uma linguagem uniformizada para o contexto europeu, é o objetivo do projeto europeu HELP2 (Healthcare Language Learning Programme 2), cujos parceiros estão reunidos na Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra (FMUC), para preparar a fase piloto do projeto de comunicação em saúde.

Financiado pela Comissão Europeia, no âmbito do Programa ERASMUS+, o Projeto HELP2 encontra-se agora em fase de finalização dos 24 módulos (em inglês e em alemão) que vão constituir a plataforma, à qual todos os profissionais de saúde e estudantes poderão aceder gratuitamente.

A FMUC é responsável pela fase piloto, que vai decorrer de março a agosto de 2020. Estão envolvidas nesta fase a Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra, a Escola Superior de Tecnologia da Saúde de Coimbra, a Universidade Autónoma de Madrid, em Espanha, e a Universidade de Tbilisi, na Geórgia, instituições que vão implementar, em fase de teste, o módulo inglês criado pela FMUC, intitulado “Preparing for a scientific conference abroad”, com o objetivo de detetar possíveis falhas e bugs do módulo.

Cada módulo tem uma temática própria e é constituído por exercícios de leitura, compreensão oral e escrita, que englobam várias áreas da saúde (fisioterapia, cuidados paliativos, medicina dentária, nutrição, cuidados no idoso, entre outros).

A partir de setembro, os 24 módulos estarão disponíveis na plataforma do Projeto HELP2 e acessíveis a todos os interessados “para responder de forma eficaz e eficiente às necessidades criadas pelas migrações frequentes no espaço comunitário”, explica Marília Dourado, coordenadora da equipa da Universidade de Coimbra.

Comunicação em saúde em destaque

“Falando cada um a sua língua, é difícil comunicar“, referiu a propósito a especialista, que salienta a necessidade de criar formas de facilitar a comunicação e partilha de conhecimento a nível continental.

Algo que passará então pela “produção de materiais escritos, sobretudo de medicina em língua inglesa, e pela realização de eventos, como conferências, workshops e seminários, para disseminar este trabalho perante a comunidade”.

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