Todos os passageiros que chegarem aos aeroportos portugueses vão ser submetidos ao rastreio de temperatura por infravermelhos. Aqueles que tiverem febre serão encaminhados para um espaço, onde serão submetidos a segundo rastreio de febre. Se a avaliação da situação o justificar serão sujeitos a teste à Covid-19.
As medidas integram o despacho publicado no Diário da República e estipulam ainda que as companhias aéreas que operem a partir de origens identificadas como de risco epidemiológico pela Direção-Geral da Saúde e as que operem a partir dos países de língua oficial portuguesa e dos EUA não vão poder embarcar passageiros não portugueses ou não residentes em Portugal, com destino a Portugal, se estes não tiverem uma prova de realização de teste com resultado negativo à COVID-19, nas 72 horas que antecederam o voo.
Os passageiros que viajarem sem teste serão imediatamente submetidos ao mesmo no aeroporto, pago pelo próprio, isto se forem portugueses e estrangeiros com residência em Portugal. Quanto aos restantes, a sua entrada no País não será autorizada sem o referido exame.
No caso daqueles que apresentarem febre à chegada ao nosso país ou os que realizarem testes no aeroporto, vão poder sair do mesmo, mas apenas depois de disponibilizarem os dados de contacto e permanecerão confinados nos seus destinos de residência, até receberem os resultados negativos.
“Esta decisão do Governo visa garantir que os aeroportos portugueses asseguram as condições logísticas, de segregação de fluxos de passageiros e de disponibilidade do serviço de testes à chegada, impedindo a entrada e circulação em Portugal de passageiros não testados provenientes de países de risco ou regiões de risco epidemiológico, por forma a minimizar o risco de novos focos de contágio em Portugal”, referem as autoridades de saúde.