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SNS está agora mais bem preparado para enfrentar a COVID-19, revela estudo

medicamentos hospitalares SNS

A pandemia da COVID-19 colocou em dúvida muitas convicções, abriu incógnitas sobre como será o “novo normal” nos hospitais e centros de saúde e gerou expectativas e oportunidades para mudar a maneira de fazer as coisas. Para identificar a resposta e as mudanças feitas para abordar os cuidados de saúde em tempos de pandemia e ir ao encontro destas incógnitas, foi realizado o estudo ‘Aprender com a COVID-19: a visão dos executivos da saúde em Portugal’, que conclui: o Sistema Nacional de Saúde (SNS) está hoje mais bem preparado para fazer face a uma curva epidémica da COVID-19, mas há que não baixar a guarda. 

Promovido pela Associação Portuguesa de Administradores Hospitalares (APAH) e pela HIRIS Care, com o patrocínio da TEVA Pharma, a ideia foi documentar a importante inovação realizada nos centros durante este período e recolher opiniões sobre como será a assistência de saúde no futuro imediato.

Os executivos da saúde concordam que “é aconselhável não baixar a guarda no controlo da pandemia na transmissão comunitária e nos próprios centros de saúde”, tal como aponta Alexandre Lourenço, presidente da APAH.

De acordo com o relatório, o SNS realizou uma rápida curva de aprendizagem na resposta às epidemias de saúde e muitas das mudanças produzidas e a experiência adquirida devem servir para consolidar um sistema de saúde mais forte, mais eficiente e coordenado.

O trabalho, a preparação, o entusiasmo e a capacidade de trabalho em equipa dos seus profissionais ficaram credenciados.

Mas segundo os entrevistados, restam muitos desafios para o futuro. O principal é a atenção aos episódios esquecidos ou atrasados durante a pandemia.

Da mesma forma, serão necessários novos reforços orçamentais e também profissionais, bem como continuar a consolidar e avaliar as experiências significativas de transformação, coordenação e gestão ocorridas durante a pandemia.

Diálogo construtivo no SNS

Para este estudo, foram realizadas entrevistas a presidentes de Conselhos de Administração de Centros Hospitalares do SNS, a presidentes de Conselhos de Administração de Hospitais das Regiões Autónomas, a secretários regionais da Saúde (Açores e Madeira) e a presidentes de Conselho de Administração das Administrações Regionais de Saúde.

“O estudo visa avaliar as reformas realizadas durante a pandemia, antever o futuro e ajudar a estabelecer um diálogo construtivo entre gestores, profissionais de saúde e autoridades”, explica Jesús María Fernández Díaz, CEO da HIRIS Care. 

Os entrevistados foram questionados sobre a resposta à pandemia, avaliação da resposta, desafios futuros e o papel da indústria farmacêutica.

Sobre o último campo de estudo, Marta González Casal, Diretora-geral da TEVA Portugal, afirma que o relatório revela “o papel crítico da indústria farmacêutica na garantia do abastecimento, bem como na criação de uma nova relação com os gestores de saúde pautada por maior colaboração e responsabilidade social”.

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