O regresso do Vitinho às lides preventivas, com conselhos para ajudar a controlar a asma, fez-se com pompa e circunstância, num evento que serviu para apresentar mais uma edição da campanha “Que a Asma não te Pare”. Agora, o Vitinho ‘salta’ para a pista de atletismo, apoiando a Prova de Atletismo Meeting Cidade Lisboa, destinada a atletas juniores e seniores, agendada para 12 de maio.
Com t-shirts alusivas à campanha, os atletas e inscritos presentes na Pista do Estádio Universitário, em Lisboa, vão correr também por esta causa, que tem como objetivo sensibilizar a população para a importância do diagnóstico e de criar hábitos para o controlo da asma. Tudo isto em nome de uma vida normal, sem restrições físicas.
Até porque, “a ideia de que as crianças e adultos que sofrem de asma não podem praticar exercício físico é um mito que importa desmistificar”, alertou Elisa Pedro, presidente da Sociedade Portuguesa de Alergologia e Imunologia Clínica, durante a apresentação da campanha, um evento que reuniu figuras públicas e especialistas.
“Quem tem asma deve praticar desporto, que até faz parte do tratamento. Há que incentivar atividades que são boas do ponto de vista psicológico, como esta, e que não estão contraindicadas”, acrescenta a médica.
“Que a Asma não te Pare”
A campanha “Que a Asma não te Pare”, uma iniciativa do Instituto Mundipharma, decorre no âmbito das comemorações do dia Mundial da Asma, que se celebrou no dia 1 de maio, e que está na rua desde dia 24 de abril, dia em que decorreu a apresentação do vídeo da campanha, cuja principal personagem é o Vitinho.
O objetivo passa por sensibilizar os doentes e familiares para a importância de ter a esta doença, que afeta 700 mil portugueses, 300 milhões em todo o mundo, sob controlo.
Este ano a campanha conta com o apoio da Sociedade Portuguesa de Alergologia e Imunologia Clínica (SPAIC), da Sociedade Portuguesa de Alergologia Pediátrica (SPAP), da Fundação Portuguesa do Pulmão, da Associação Portuguesa de Asmáticos (APA) e do Grupo de Trabalho de Problemas Respiratórios (GRESP) da Associação Portuguesa de Medicina Geral e Familiar (APMGF).