![quem dorme mais](https://noticiassaude.pt/wp-content/plugins/phastpress/phast.php/c2VydmljZT1pbWFnZXMmc3JjPWh0dHBzJTNBJTJGJTJGbm90aWNpYXNzYXVkZS5wdCUyRndwLWNvbnRlbnQlMkZ1cGxvYWRzJTJGMjAxOSUyRjA5JTJGZG9ybWUtdGhlZ2VtLWJsb2ctZGVmYXVsdC5qcGcmY2FjaGVNYXJrZXI9MTczNDg4ODY4MC00MDcyMyZ0b2tlbj1iNmVjMThhMjE3OWJiMDM1.q.jpg)
Nem todos os sonos são iguais, ainda que o que todos queiram seja uma noite bem dormida. As diferenças têm a ver com a idade, região geográfica e sexo, garante um novo estudo mundial, que mediu quase um quarto de milhão de noites de sono em pessoas com idades entre os 16 e os 30 anos. E que descobriu onde se dorme mais.
Os resultados confirmam, de facto, a existência de diferenças na duração e tempo de sono e mostram que a hora de ir dormir tende a ser adiada a partir dos 16 e até aos 24 anos, voltando a ser mais cedo nos indivíduos mais velhos.
“Foi interessante descobrir que o ritmo circadiano muda mais tarde na vida, mesmo nas pessoas com mais de 20 anos de idade. Já se sabia que o tempo de sono é adiado na adolescência. O que foi claramente destacado neste estudo é quanto tempo na vida adulta isso realmente dura”, diz Liisa Kuula, investigadora na Universidade de Helsínquia, na Finlândia.
É na Europa que se dorme mais
É na Europa e na América do Norte que as noites de sono são mais longas. Pelo contrário, é nos países asiáticos que se dorme menos.
As jovens do sexo feminino dormem mais que os elementos do sexo oposto, sendo também as primeiras as que vão dormir mais cedo.
“A necessidade de dormir não varia muito entre as culturas, mas surgem diferenças em termos de tempo reservado para o fazer”, observa Kuula.
No estudo, publicado na revista Sleep Medicine, os hábitos de sono de mais de 17.000 adolescentes e adultos jovens foram monitorizados durante duas semanas, tarefa que foi realizada com recurso a diferentes tecnologias.