Arranca, no próximo dia 15, mais uma época de vacinação contra a gripe. Para prevenir a doença, o Serviço Nacional de Saúde (SNS) vai ter, este ano, 1,4 milhões de doses de vacinas da gripe para administrar.
Este ano, anuncia a tutela, a vacinação vai começar cerca de duas semanas depois do que tem sido habitual, isto para “garantir uma melhor e maior proteção durante o período da epidemia de gripe”, que em Portugal tem início habitualmente na segunda quinzena de dezembro, segundo as contas da Direção-Geral da Saúde.
Mas o que não muda é que as vacinas da gripe vão continuar gratuitas no Serviço Nacional de Saúde para as pessoas a partir dos 65 anos, para residentes ou internados em instituições, para os bombeiros e para pessoas com algumas doenças específicas. Nestes casos, a vacina não precisa de receita médica e dispensa também pagamento de taxa moderadora.
A estas doses juntam-se ainda vacinas da gripe disponíveis para venda na farmácia, que apenas podem ser dispensadas através de prescrição médica, e que beneficiam de uma comparticipação de 37%.
Vacinação recomendada até ao fim do ano
A gripe é uma doença contagiosa e que geralmente se cura de forma espontânea. As complicações, quando surgem, ocorrem sobretudo em pessoas com doenças crónicas ou com mais de 65 anos.
A vacinação é a melhor forma de prevenir as complicações graves e, por isso, a DGS recomenda que seja administrada, de preferência, até ao fim do ano.
No ano passado, e segundo dados da mesma fonte, foram administradas mais de 1,3 milhões de vacinas gratuitas contra a gripe no Serviço Nacional de Saúde, o que significa que foram vacinadas gratuitamente mais 255 mil pessoas que em 2015/2016 e mais 170 mil pessoas que em 2016/2017.
Regras para prevenir as infeções respiratórias
Para prevenir as infeções respiratórias, para além da vacinação contra a gripe, são ainda essenciais a higiene das mãos, a etiqueta respiratória (tossir ou espirrar para um lenço descartável ou para o antebraço) e, no caso de estar infetado, o distanciamento social.