Scroll Top

Rejuvenescimento facial: cada vez mais procura de tratamentos minimamente invasivos

rejuvenescimento facial

Ainda não se sabe qual o real impacto da pandemia na área da cirurgia estética, mas até então a tendência de procura era crescente. E a preocupação com a beleza, cada vez mais comum, faz-se acompanhar por uma melhoria da aparência através de procedimentos estéticos, sobretudo aqueles que promovem um rejuvenescimento facial com um resultado natural.

Segundo o relatório da Sociedade Internacional de Cirurgia Plástica Estética (ISAPS), divulgado no final do ano passado, desde 2017 que se tem assistido a um aumento na procura do botox (mais 17%), e a um aumento, em 12%, na procura por tratamentos de preenchimento.

Segundo Luiz Toledo, cirurgião plástico, isto deve-se sobretudo ao facto “destes procedimentos serem minimamente invasivos, podendo ser aplicados num ambiente de consultório, com anestesia local ou sem anestesia e com uma duração de cerca de 30 minutos. Mesmo os procedimentos menores, como a lipoescultura de face, que inclui lipoaspiração e enxerto de gordura, também podem ser realizados sob anestesia local, com alta umas horas depois”.

No que respeita aos preenchimentos faciais, o ácido hialurónico tem tido uma grande procura, sendo usado para “o preenchimento de rugas e depressões na face”.

Segundo o especialista, “as principais vantagens são a grande aceitação pelo organismo, a quase ausência de efeitos colaterais e o facto de serem completamente reabsorvíveis em seis meses”.

A acrescentar a estas vantagens, os procedimentos de rejuvenescimento facial não cirúrgicos têm ainda a vantagem de não precisarem de qualquer preparação para a sua realização, ao contrário dos cirúrgicos, que requerem exames clínicos antes da intervenção.

Quando começar os tratamentos?

Quanto à idade para os começar a fazer, Luiz Toledo explica que, “em geral, se podem fazer a partir dos 35 anos, mas depende muito de quando começam a surgir os problemas e, por isso, há quem comece, por exemplo, aos 25 anos (normalmente pessoas com muita exposição solar)”.

O especialista acrescenta que, “em termos de procedimento a aplicar, em geral, as pessoas mais jovens precisam apenas de tratamentos não cirúrgicos. Depois dos 40, no entanto, estes tratamentos ajudam, mas não resolvem todos os problemas, pelo que normalmente só a cirurgia de rejuvenescimento trará os resultados pretendidos”.

Ainda que se assista a um aumento da procura por parte dos homens, as mulheres continuam a ser as que mais recorrem a este tipo de tratamento. 

Posts relacionados