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Políticos europeus alertados para necessidade de mais programas de rastreios para o cancro da próstata

cancro da próstata

Na sequência da apresentação do Plano de Combate ao Cancro da Comissão Europeia, a Associação Europeia de Urologia (AEU) decidiu aproveitar para instar os políticos europeus a estabelecerem metas para a criação de estratégias de deteção precoce do cancro da próstata, que possam estar em vigor em toda a Europa até 2027.

Juntamente com a Europa Uomo, a Coligação Europeia de Doentes com Cancro e a equipa do projeto Estudo Randomizado Europeu sobre Rastreio do Cancro da Próstata, a AEU definiu três metas que a Comissão Europeia deve procurar cumprir, para que os programas de deteção precoce se tornem eficazes a tempo.

Primeiro, a publicação de novas diretrizes sobre rastreio do cancro da próstata até 2024. Segundo, que, em 2026, pelo menos cinco Estados-Membros da União Europeia (UE) tenham já incorporado essas diretrizes nos seus planos nacionais de combate ao cancro. E, terceiro, que em 2027 todos os estados membros da UE tenham implementada uma estratégia clara para a deteção precoce, estratificada por risco, deste tipo de cancro, em todos os homens que completem 50 anos.

“Exortamos os eurodeputados a fazerem mais recomendações que garantam que todas as iniciativas do Plano Europeu de Combate ao Cancro se alinhem e trabalhem no sentido de alcançar objetivos claros e tangíveis”, afirmam os signatários desta carta conjunta.

A pressão por parte das organizações para a implementação de programas de deteção precoce tem sido grande e, no início deste ano, a Comissão Europeia anunciou que iria olhar para estas pretensões, de forma mais detalhada, isto no âmbito do trabalho sobre o Plano Europeu de Combate ao Cancro. 

“Para superar a tendência de aumento das taxas de mortalidade por cancro da próstata, sugerimos que as metas sejam implementadas no contexto do Plano Europeu”, reforçam as associações.

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