Quem não gostaria de ser eternamente jovem, de trocar as voltas à inevitabilidade do passar dos anos, que nos conduz, sem regresso, à velhice? É sobre como ficar eternamente jovem que Andrew Steele, biólogo computacional com doutoramento em Física, escreve, num livro com o mesmo nome que aborda um tema sempre em voga, o do envelhecimento.
Investigador no Francis Crick Institute, em Londres, aquele que é o maior laboratório de investigação biomédica da Europa, Andrew Steele utiliza computadores para descodificar o nosso ADN e descobrir os segredos escondidos da biologia moderna.
Nesta sugestão de leitura, com a chancela da Desassossego, revela-nos a investigação inovadora que está a abrir caminho a uma revolução na medicina. Com ele, percorremos os laboratórios onde os cientistas estudam todos os aspetos das células, do ADN, à mitocôndria, das células estaminais, aos sistemas imunitários, num esforço para prevenir ou reverter o declínio do corpo, um fenómeno conhecido como imortalidade biológica.
Ao longo das suas páginas, oferece esperança, baseada em factos, e explica o que acontece quando envelhecemos e a forma como podemos ajudar a abrandar este processo.
Uma leitura que contraria a ideia, há muito reforçada, de que o envelhecimento é inevitável. No entanto, os novos dados científicos revelam que podemos estar errados. O envelhecimento é a maior causa de morte e de sofrimento no mundo e, ao longo de vários séculos, foi aceite como verdade incontestável, assim como impossível de contestar parecia ser também a deterioração da mente e do corpo à medida que envelhecemos.
Agora, há um grupo de especialistas que acredita que pode não ser bem assim. Em Eternamente Jovem, o autor explica o que acontece quando envelhecemos e de que forma podemos contribuir para abrandar este processo, num contributo importante para a compreensão das implicações científicas do envelhecimento, que tem o potencial para melhorar centenas de milhões de vidas e transformar a condição humana.