O Instituto Português de Oncologia de Lisboa (IPO) Francisco Gentil inaugura esta terça-feira (20 de março) a nova câmara-gama com tomografia computorizada integrada. Um equipamento que é um dos muitos investimentos em curso, cofinanciados pelo Portugal 2020.
O equipamento custou mais de 800 mil euros e faz parte da nova geração de câmaras-gama, que contribui para melhorar a acuidade do diagnóstico.
Segundo Lucília Salgado, diretora do Serviço de Medicina Nuclear do IPO Lisboa, “a aquisição desta câmara-gama (a terceira) permite melhorar a capacidade de resposta do Serviço de Medicina Nuclear, quer do ponto da rapidez, quer do ponto de vista da qualidade dos estudos realizados. O equipamento instalado, uma Symbia Intevo da marca Siemens, é o primeiro deste segmento a ser vendido em Portugal”.
A Medicina Nuclear do IPO Lisboa é um serviço altamente diferenciado e fundamental para as áreas do diagnóstico e terapêutica com radiofármacos. O Serviço realiza todos os anos cerca de 9.000 exames e terapêuticas – entre os quais se incluem cintigrafias ósseas, linfocintigrafias, tomografias de positrões e terapêuticas com 131I e 131I-MIBG – todos fundamentais para o diagnóstico e estadiamento ou para o tratamento de vários tipos de cancro.
O Serviço de Medicina Nuclear dá resposta às necessidades dos doentes do IPO e também presta serviços a entidades externas, nomeadamente ao Centro Hospitalar de Lisboa Norte, Centro Hospitalar de Lisboa Central, Unidade Local de Saúde do Litoral Alentejano e Hospital Central do Funchal.
Para além destes equipamentos, o IPO tem em curso um investimento de mais nove milhões de euros nas áreas da radioterapia (aquisição do sétimo acelerador linear), radiologia (instalação recente de mais um equipamento de TC), modernização tecnológica de vários laboratórios, do bloco operatório, da Unidade de Transplante de Medula e das unidades de endoscopia (gastrenterologia, pneumologia e otorrinolaringologia).
Até 2020, com o apoio do Programa Operacional de Sustentabilidade e Eficiência (POSEUR), o IPO vai ainda investir cerca de sete milhões de euros num programa de eficiência energética, que contempla a produção centralizada de água quente e água gelada, substituição de elevadores, isolamento térmico da cobertura do Pavilhão de Rádio e instalação de parque fotovoltaico.