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Iniciativa permite que doentes com cancro partilhem dados para ajudar investigação

Banco dados cancro

Chama-se Universal Cancer Databank ou, em português, Banco de Dados Universal sobre Cancro, e é um novo projeto, de âmbito mundial, que tem como objetivo apoiar a próxima geração de tratamentos e curas para os cancros raros e intratáveis.

A partir do momento em que a base de dados estiver funcional, o que se espera que aconteça no fim deste ano, todos os doentes vão poder participar, independentemente da zona do mundo que habitem, cedendo os seus dados médicos e genéticos através de um formulário de consentimento universal, que os torna acessíveis a todos os investigadores desta área.

Tessa Jowell, ex-secretária do Estado britânica, diagnosticada com um cancro agressivo e raro no cérebro, tornou-se a primeira doente com cancro do mundo a oferecer os seus dados médicos para esta iniciativa, que recorre aos dados de quem sofre com a doença para melhorar a descoberta de medicamentos e a qualidade do atendimento.

“Tenho esperança que, através da minha jornada na luta contra o cancro e partilha dos meus dados, seja possível desenvolver melhores tratamentos e acelerar a descoberta de novos”, disse.

A iniciativa surge na sequência de uma série de ações realizadas no Reino Unido, China e Austrália sobre cancro no cérebro, ao mesmo tempo que os governos destes países reconhecem que os doentes que sofrem com este tipo de tumor estão a ser deixados para trás, reforçando a necessidade de uma nova colaboração global.

A ideia é reunir informações médicas sobre os doentes e combiná-las com o seu perfil genérico individual, funcionando como um repositório global de dados modular, de código aberto, orientado para a comunidade e capaz de fornecer dados padronizados.

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