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Temperaturas quentes e frias têm impacto nos sintomas de DPOC

DPOC

As temperaturas quentes e frias podem afetar os sintomas de uma pessoa que vive com doença pulmonar obstrutiva crónica (DPOC), revelam novas descobertas. Algo que é particularmente importante num momento em que o mundo enfrenta as consequências das alterações climáticas.

Um novo estudo, cujos resultados foram publicados no European Respiratory Journal Open Research, teve como objetivo analisar a forma como as mudanças de temperatura podem afetar as pessoas que vivem com DPOC.

Para isso, incluiu uma pequena amostra de 30 pessoas com a doença, que foram monitorizadas ao longo de quatro períodos separados de 30 dias, com o intuito de observar o que mudava nos seus sintomas. Ao mesmo tempo, os especialistas mediram as temperaturas do ar em busca de padrões.

E o que é que os resultados mostram? Que as pessoas expostas a temperaturas mais altas tinham uma maior probabilidade de enfrentar piores sintomas respiratórios, sintomas esses que incluíam falta de ar, chiadeira no peito e um aperto também no peito. Em cenários de temperaturas mais baixas, as pessoas revelavam um risco maior de sintomas como tosse e catarro.

Descobertas que vão ao encontro de uma quantidade crescente de evidências que sugerem que a temperatura pode desempenhar um papel no desencadeamento de um surto de sintomas na DPOC. É importante, por isso, que as pessoas com DPOC e os profissionais de saúde que as acompanham considerem a temperatura como uma possível causa para o agravamento dos sintomas. 

DPOC, uma doença crónica

De acordo cm a Fundação Portuguesa do Pulmão, a Doença Pulmonar Obstrutiva Crónica é a designação para uma doença respiratória que causa diminuição do calibre das vias aéreas respiratórias e destruição do tecido pulmonar, apresentando sintomas como tosse, expetoração e dificuldade respiratória. No que diz respeito às suas causas, o contacto com agentes poluentes, principalmente o fumo de tabaco, são os principais responsáveis.

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