Até ao momento, já foram administradas 70 mil vacinas contra a Covid-19 em Portugal continental. Um número avançado no dia em que foi desmentida a notícia do Expresso, que dava conta que o País estava a desperdiçar uma 6.ª dose da vacina em cada frasco, tendo já desperdiçado cerca de seis mil doses.
Numa nota à comunicação social, a tutela cita o Infarmed, afirmando que, a 30 de dezembro, a autoridade nacional do medicamento dava conta da possibilidade de se extrair a 6ª dose da vacina contra a Covid-19, o que permitia a administração de seis doses por frasco, desde que fosse sempre verificado e assegurado o volume de 0,3 ml previamente a cada administração.
“As doses devem ser retiradas em condições assépticas e utilizando agulhas e seringas apropriadas. Esta Nota foi divulgada e disseminada, estando a ser praticada na administração desta vacina”, informa agora.
E acrescenta que esta orientação foi dada no contexto da discussão em curso, no âmbito da rede de autoridades reguladoras do medicamento da União Europeia e da Agência Europeia de Medicamentos (EMA), tendo a empresa titular de Autorização de Introdução no Mercado de uma das vacinas contra a Covid-19 submetido formalmente o pedido de alteração da extração do número de doses por frasco.
“Neste enquadramento, a prática generalizada dos postos de vacinação tem sido a utilização da 6.ª dose, cumpridas que sejam as condições exigidas”, ou seja, cumprindo com todas as regras de segurança e qualidade aplicáveis à reconstituição e administração de fórmulas medicamentosas.