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Oito cidades chinesas em isolamento na sequência do coronavírus

coronavírus na China

São já oito as cidades chinesas que se encontram em isolamento. Para além de Wuhan, identificada como origem do coronavírus, há outras sete cidades na mesma situação, apesar de o vírus continuava a espalhar-se, sendo já 25 as mortes confirmadas pela infeção.

De acordo com a informação disponível, na China o número de casos associados à infeção pelo novo coronavírus passou de 634 na quinta-feira (dia 23), para 830 esta sexta-feira, tendo chegado já ao Japão, Arábia Saudita, Singapura, Coreia do Sul, Taiwan, Vietname e EUA, com casos não confirmados nas Filipinas e no México, o que mostrara a rápida disseminação do vírus.

Wuhan, capital da província de Hubei e onde residem mais de 11 milhões de pessoas, continuava em isolamento, com viagens suspensas e locais de entretenimento encerrados, medidas que foram também impostas em Huanggang e Ezhou (com um total de nove milhões de habitantes).

No que diz respeito às restrições de viagem, também foram impostas em cidades mais pequenas – Chibi, Lichuan, Quianjiang, Xiantao e Zhijiang.

No resto do mundo, países como Austrália, Bangladesh, Canadá, Índia, Malásia, Singapura, Coreia do Sul e EUA, começaram a rastrear viajantes, sobretudo os oriundos da China, para a presença de sintomas como febre ou tosse.

Coronavírus mais perigoso para doentes crónicos

São muitas ainda as informações que se desconhecem sobre o vírus. “Estamos ainda nos estágios iniciais de compreensão desta doença e há muito que não sabemos”, refere em comunicado a Organização Mundial da Saúde.

“Vamos continuar a monitorizar as informações sobre casos, pois isso é fundamental para melhorar a nossa compreensão da gravidade da doença”, acrescenta.

Problemas de saúde preexistentes podem tornar os indivíduos mais suscetíveis a uma forma grave do novo coronavírus, refere ainda o porta-voz da OMS. “Pessoas com doenças crónicas parecem ter maior vulnerabilidade a doenças mais graves.”

Hipertensão, problemas cardiovasculares, problemas respiratórios e hepáticos e diabetes podem exacerbar os efeitos do coronavírus. Os idosos também podem ser mais suscetíveis a uma forma mais grave da doença.

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