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Amigos, amigos, cumprimentos à parte: os hábitos que o coronavírus obriga a mudar

coronavírus

Muito se tem falado sobre as melhores formas de prevenção da nova infeção pelo coronavírus, que parece estar a mudar hábitos um pouco por todo o mundo. Tudo começa com os beijos e apertos de mão, que estão cada vez mais na lista dos proibidos.

É a AFP que partilha as mudanças, a começar, claro, pela China. Na capital, Pequim, as pessoas estão a ser aconselhadas a trocar os apertos de mão por outro gesto: as mãos unidas em sinal de saudação. A este gesto junta-se outro, tradicional por aquelas bandas, para usar em forma de cumprimento: o gong shou (o punho na palma da mão oposta).

Na Alemanha, o ministro do Interior rejeitou a tentativa de aperto de mão por parte da chanceler Angela Merkel, o que pode ter dado origem a uma nova moda: a do aceno em vez do toque.

Por terras francesas, o beijo na bochecha e o aperto de mão estão também a ser desaconselhados. Em vez disso, os especialistas defendem que basta um olhar para que as pessoas se possam sentir cumprimentadas.

Do Brasil vem a recomendação para acabar com a partilha de palhinhas de metal, usadas para o consumo do tradicional chimarrão, assim como para reduzir os beijos, mesmo os que não sejam na boca.

Aperto de pé em nome do coronavírus 

Os polacos, conhecidos pela sua devoção, vão ter mesmo de mudar os hábitos na igreja, perante o pedido de evitarem mergulhar as mãos em água benta ao entrar e sair da igreja fazendo, em vez disso, o sinal da cruz.

Do Irão vêm imagens que mostram a troca do aperto de mão por um toque de… pés. O vídeo já é viral e, quem sabe se a moda não vai mesmo pegar. 

Os ‘nuestros hermanos’, os vizinhos espanhóis, podem ter de mudar uma das tradições mais queridas, que antecedem a Páscoa: o beijo à imagem da Virgem Maria. Em cima da mesa está mesmo a eventual proibição deste hábitos.

Conhecida como hongi, a tradição maori envolve duas pessoas a tocaram narizes. Algo para o qual as autoridades da Nova Zelândia já deixaram o alerta.

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