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Três em cada dez portugueses sabem pouco sobre eutanásia, mas maioria votaria a favor

despenalização da eutanásia

Há quem seja categoricamente contra, enquanto outros não escondem a sua concordância. Quando se fala de eutanásia, são poucos os portugueses sem uma opinião, ainda que três em cada dez (29,9%) não conheçam nada ou conheçam pouco sobre o tema, revela o estudo realizado pela Multidados, que quis saber o que pensam os questionou os cidadãos nacionais.

É a segunda vez desde 2018 que o tema da eutanásia está na ordem do dia, estando agendada para esta quinta-feira a votação, no Parlamento, por parte dos deputados portugueses, da despenalização da morte medicamente, conhecida como eutanásia.

Com uma amostra de mil pessoas, o inquérito, que contou com o apoio da Guess What, revela que 73% dos portugueses são a favor da despenalização da eutanásia. Para os que são contra, a religião destaca-se como o principal motivo.

A maioria dos inquiridos (85,5%) é a favor da discussão do tema, mesmo que apenas 13,6% admita conhecer perfeitamente o assunto, enquanto 56,5% diz conhecer o tema razoavelmente.

O que pensam os portugueses

No que diz respeito ao referendo, que tem sido pedido por tantos quadrantes, 80,8% dos inquiridos manifestam-se a favor de uma eventual consulta popular, com 67,8% a votarem, neste caso, a favor da despenalização.

Num cenário do sim dado pelos portugueses, 61,1% dos inquiridos consideram que a eutanásia deveria ser administrada pelos médicos, com a maioria (73,9%) a defender uma avaliação psicológica prévia.

Relativamente à decisão final sobre a existência ou não de eutanásia, 75,8% dos inquiridos consideram que esta deve ser tomada pelo doente.

Já em relação ao local onde a mesma se realizaria, para 36,9% não tem dúvidas em apontar o hospital, seguido por um local à escolha do doente (31,3%).

Cinco propostas sobre eutanásia

São cinco os projetos que vão a votos pelos deputados, propostas que reforçam que o pedido de morte medicamente assistida apenas pode ser feito por pessoas maiores de 18 anos, sem problemas ou doenças mentais, em situação de sofrimento e com doença incurável e através de um médico.

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