À medida que os casos do que a Organização Mundial da Saúde chama de “variante de preocupação da Ómicron” – BA.2 – aumentam, o mundo deve reforçar os seus esforços de higiene ou arrisca enfrentar um surto de COVID-19 na primavera. O alerta é do Reckitt Global Hygiene Institute (RGHI).
Desde o início da pandemia, a lavagem das mãos, o uso de máscaras, a higienização, o distanciamento e o isolamento social tornaram-se comuns na tentativa de manter reduzido o número de infeções por COVID-19. Embora alguns países tenham relaxado as regras e regulamentos à volta destas medidas, as variantes e subvariantes mais recentes do vírus causador da COVID-19 destacam a importância de manter estes hábitos de higiene.
“Nos últimos dois anos, as pessoas tornaram-se mais conscientes dos seus hábitos de higiene de uma forma que provavelmente não eram antes. Agora, é extremamente claro o quão importante é a boa higiene para a nossa saúde geral e só porque as regras da COVID-19 foram relaxadas, isso não significa que o mesmo deva acontecer com os nossos hábitos de higiene”, afirma Simon Sinclair, Diretor Executivo do RGHI, acrescentando que, com essas melhorias nos comportamentos de higiene, o mundo está agora muito mais bem equipado para evitar outras doenças e infeções.
“A BA.2 mostra-nos que ainda não vimos o fim da COVID-19. É um lembrete de que cada indivíduo ainda deve praticar a lavagem e higienização das mãos para se manter a si e às suas comunidades saudáveis”, acrescenta.
A BA.2, conhecida como “a variante furtiva”, é uma sublinhagem da variante Ómicron. Diz-se que é mais contagiosa que a variante original, a A.1, que já era considerada mais transmissível e menos suscetível à proteção oferecida pelas vacinas e infeções anteriores. Os investigadores também descobriram que as infeções por Ómicron podem durar duas vezes mais nas superfícies.
Agora, os cientistas alertam que a BA.2 pode, na melhor das hipóteses, impedir o declínio da infeção e, na pior das hipóteses, originar maus uma vaga. Ao mesmo tempo, os países estão a reabrir aos turistas, incentivando o trabalho em escritórios e removendo o uso de máscara obrigatória, o que significa que o ambiente está mais propenso a uma contração do vírus.
Para se manter saudável, evitar colocar os vulneráveis em risco e proteger os sistemas de saúde, continua a ser importante que as pessoas mantenham os hábitos de lavagem das mãos, higienização e distanciamento social que foram incutidos ao longo de 2020 e 2021.
O Reckitt Global Hygiene Institute recomenda, por isso, que se continue a usar máscara em espaços interiores e entre pessoas vulneráveis, socializar ao ar livre sempre que possível, higienizar as superfícies várias vezes ao dia e lavar as mãos repetidamente.