Saba qual a importância do exercício físico na gestão do cancro do pulmão? Conhece os seus benefícios e impacto? A resposta a estas questões será dada no dia 29 de novembro, pelas 19 horas, no webinar “Pôr o cancro a andar”.
Dirigido à população em geral, a participação é gratuita, mas é necessária inscrição através de um formulário.
A atividade física tem vários benefícios comprovados na qualidade de vida dos doentes com cancro do pulmão. No entanto, há mitos que persistem relativamente à prática de exercício durante o tratamento, o que contribui para a hesitação dos doentes em adotar uma rotina mais ativa.
O webinar “Pôr o Cancro a Andar”, com o mote “Mitos e Factos do Exercício no Cancro do Pulmão”, promovido pela Aliança Para o Cancro do Pulmão, falará sobre os mitos & verdades associados à prática física nesta doença e sobre a a importância do acompanhamento especializado.
A audiência será convidada a fazer questões aos especialistas, vendo assim as suas dúvidas sobre o tema, esclarecidas.
“Muitos doentes com este tipo de tumor ainda acreditam que é perigoso praticar exercício físico. E sentimos também que os profissionais que cuidam destes doentes ainda estão pouco sensibilizados para abordar junto dos doentes os benefícios da prática regular de exercício“, refere Carina Gaspar, pneumologista e membro do Grupo de Estudos do Cancro do Pulmão (GECP).
“Decidimos, por isso, dirigir este webinar tanto a doentes como profissionais, esperando por toda a comunidade de cancro do pulmão a falar sobre este tema tão relevante. Este evento gratuito reúne profissionais de saúde especialistas na área do Cancro do Pulmão e profissionais do desporto. Será um momento de partilha de conhecimento, disponível para todos os que quiserem participar”, acrescenta.
“Existe a crença que quem está doente deve-se resguardar e descansar, no entanto, o exercício físico tem imensos benefícios para o doente com cancro. Existem benefícios a nível físico, mental, psicológico, assim como melhora a tolerância aos tratamentos e tem impacto na sobrevivência, uma sobrevivência com maior qualidade de vida. É importante esta sensibilização”, salienta Ana Rodrigues, oncologista no Instituto Português do Porto e membro do GECP.