Não costumamos pensar muito neles, a não ser quando dão sinal. E no verão, com os convites a banhos, esse sinal costuma estar mais presente. Falamos dos ouvidos e da necessidade de os proteger, sobretudo os dos mais pequenos, das otites e das infeções.
Até porque, com a chegada do verão e das férias, as idas à praia são uma realidade para a maioria das crianças. E com essa realidade chega também a necessidade dos adultos tomarem medidas para garantir a proteção auditiva dos mais novos e, assim, prevenir otites e infeções.
Dulce Martins Paiva, diretora-geral da GAES, explica que “a maioria das pessoas sabe que a entrada de água pressurizada nos ouvidos, além do desconforto, pode originar otites”.
Mas não são apenas estas os inimigos que chegam com o verão e com a água. “Existem outros problemas como o aparecimento de germes e bactérias, muito prováveis quando conjugados fatores como a humidade e as altas temperaturas, e que resultam em infeções nos ouvidos”.
É por isso que a especialista deixa o alerta: “a prevenção é fundamental, pelo que é recomendável a utilização de protetores auditivos para a água. Existem soluções personalizadas que se adaptam ao canal auditivo fechando-o na sua totalidade, evitando assim a entrada da água”.
O problema das otites
É já conhecida como ‘otite do surfista’ ou ‘otite do mergulhador’ e é um dos problemas mais comuns para quem passa muito tempo na água. Trata-se de uma otite externa, provocada habitualmente pela entrada de água no ouvido, que pode provocar grandes dores de cabeça.
Para a evitar, nada melhor do que a prevenção. E, par além dos protetores auditivos, aconselha-se aqui também a evitar a remoção da cera, que ajuda a proteger o canal auditivo.