
O número de casos de cancro do esófago, o longo tubo que liga a garganta ao estômago, está a aumentar em todo o mundo, em parte por que há mais pessoas a apresentarem dois dos principais fatores de risco. “Acreditamos que o cancro esofágico está a aumentar juntamente com a pandemia de obesidade e o aumento dos casos de refluxo”, alerta Shanda Blackmon, cirurgiã torácica da Mayo Clinic.
Embora o cancro do esófago seja uma forma grave de cancro, as taxas de sobrevida a cinco anos quadruplicaram nas últimas décadas. Mas qual é a chave para obter estes resultados positivos? “O tratamento precoce é de extrema importância para o cancro esofágico. Sabemos que a sobrevida depende diretamente do estadio em que se ele apresenta”, refere Blackmon, que chama a atenção para a deteção precoce, que permite a realização de tratamentos minimamente invasivos que podem preservar o esófago.
“A esofagectomia é a cirurgia realizada quando as pessoas têm cancro do esófago. Pode ser removida uma pequena parte do esófago ou todo o comprimento. A forma como o removemos e o reconstruímos depende do estadio, da extensão do tumor e do quanto precisa ser feito e reconstruído.”
Prevenção é o melhor remédio para o cancro do esófago
A melhor forma de prevenir o cancro do esófago é fazer escolhas saudáveis: consumir uma dieta rica em frutas e legumes, manter um peso saudável, não fumar, evitar a ingestão de líquidos muito quentes, consumir pouca ou nenhuma bebida alcoólica, controlar o refluxo de ácido e outros fatores que causem irritação da garganta.