
São muitos os portugueses que se encontram a aguardar por um transplante de fígado. Com uma necessidade cada vez maior de órgãos, reforça-se a informação sobre a doação com dador vivo.
Um transplante de fígado de um doador vivo é um procedimento cirúrgico em que uma parte do fígado de uma pessoa saudável é removida e colocada em alguém cujo fígado não funciona corretamente.
Em Portugal, são aceites como dadores familiares, cônjuges, amigos ou qualquer outra pessoa, independentemente de haver qualquer relação de consanguinidade.
O que é que precisa saber nestes casos? Especialistas da Mayo Clinic, nos EUA, dão a resposta.
– São muitos, como já foi referido, os que aguardam por um transplante de fígado que pode salvas a sua vida.
– O fígado do dador regenera em questão de semanas. O tecido hepático regenera-se no dador e no recetor. Até 70% do fígado do dador pode ser removido para transplante, e regenera-se, tanto em que faz a doação como naquele que a recebe até quase o tamanho normal em cerca de três a quatro semanas.
– Os resultados são geralmente melhores para os recetores que recebem fígado de um doador vivo.
“No transplante de fígado com dador vivo, o transplante normalmente ocorre antes que o recetor fique gravemente doente à espera do transplante, o que melhora o resultado”, refere Timucin Taner, cirurgião de transplantes.
– O tempo de recuperação para dadores vivos de fígado pode levar de quatro a seis semanas. Os potenciais dadores de fígado devem gozar de boa saúde física. As pessoas interessadas fazem exames de sangue para determinar se os seus tipos de sangue e tecido são compatíveis com o órgão recetor.
– Não é necessário ser familiar de um paciente para doar um fígado.
Embora os doadores vivos tradicionalmente sejam pessoas que conhecem o recetor, como um parente ou amigo, isso não é obrigatório.