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Dicas para gerir as resoluções de ano novo e manter o foco em 2025

resoluções

À chegada de 2025, muitas pessoas estarão a pensar em como redefinir objetivos e fazer mudanças no estilo de vida. É frequente a definição de resoluções desafiantes, que nunca chegam a ser cumpridas. Pelo caminho fica a motivação, pelo que este ano, a psicóloga comportamental da Universidade de Virginia Tech, Samantha Hardens, sugere uma abordagem diferente.

“Recomendo deitar fora a ideia de fazer resoluções de Ano Novo”, refere a professora associada. “As resoluções, tal como as pensamos hoje, são concebidas para falhar. Promovem mudanças extremas de uma só vez, em vez de ajustes duradouros e significativos.”

Se pretende definir objetivos para o novo ano, Harden diz que é importante refletir e ser honesto consigo mesmo sobre quais os objetivos que são realistas e os que podem ser alcançados.

“O mais importante é mudar a sua mentalidade sobre onde está, o que é viável, o que é realista e que tipo de apoio ambiental precisa para lá chegar”, afirma.

Para ajudar a manter estes objetivos viáveis ​​e realistas, Harden recomenda que se concentre em que aspeto da sua vida precisa mais de ser melhorado: saúde mental, passatempos, finanças, interações sociais, bem-estar espiritual ou saúde física? Quando se concentra nesta área de melhoria, pode definir objetivos a curto prazo, para algo em breve, e objetivos a longo prazo, para algo no próximo ano, e descobrir o “porquê por detrás do seu porquê”.

“Em primeiro lugar, é importante lembrar que é quase impossível ter tudo ‘em equilíbrio’ ao mesmo tempo e ao longo do tempo”, diz Harden. “Em segundo lugar, os dados e as experiências sugerem que apenas visualizar ou partilhar com os outros não nos levará à nossa intenção.”

Harden diz que todos estes aspetos da vida estão inter-relacionados e que o “porquê por detrás do porquê” pode ser algo tão simples como querer envelhecer bem, ter um coração saudável ou ter confiança na roupa e no corpo.

“Não deixe que outra pessoa lhe diga que o seu porquê é superficial ou que lhe falta virtude.”

Resoluções sim, mas…

Outras estratégias que os indivíduos podem adotar para incorporar a saúde e o bem-estar no novo ano incluem a definição de resoluções na forma de objetivos pessoais, a automonitorização, a responsabilidade, a resolução partilhada de problemas, a competição amigável e o trabalho para melhorar as relações interpessoais através da comunicação.

Quando se trata de estabelecer hábitos saudáveis, Harden diz que o mindfulness é uma ferramenta poderosa, mas sublinha que é importante lembrar que esta é uma prática contínua, não uma prática perfeita.

“Embora a atenção plena exija determinação, é uma questão de reflexão e conexão, que resulta na transformação através da aceitação, em vez da fixação nas imperfeições ‘mais ou menos’ na vida, no corpo ou na conta bancária de alguém”, esclarece.

Não se esqueça, diz ela, que muitas pessoas enfrentam contratempos num momento ou noutro enquanto trabalham para alcançar os seus objetivos.

“Temos diferentes estações da vida, por isso alimente-as e faça com que os hábitos saudáveis ​​se encaixem nelas, em vez de os ver como algo adicional”, diz Harden. “Temos de reconhecer e aceitar que haverá altos e baixos ao trabalhar em prol de objetivos ou resoluções. Lembre-se, é tudo uma questão de perspetiva, e isso pode mantê-lo ativo dia após dia, mês após mês, ano após ano.”

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