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E os países onde pior se dorme no mundo são…

onde é melhor o sono

É dos que cai na cama e apaga ou, pelo contrário, faz parte do grupo dos que dão voltas e mais voltas para chamar o sono, sem que este se digne a aparecer? Se a resposta for a segunda, então integra um conjunto que tem vindo a crescer, afetado por uma maré de insónias com o potencial de prejudicar a saúde e a produtividade.

A Sleep Cycle, uma aplicação que consegue rastrear o tempo de sono, fez as contas e encontrou os países que mais dormem (Portugal não está incluído) e aqueles onde um sono descansado se está a tornar uma coisa cada vez mais rara.

Na lista, o destaque vai para a Nova Zelândia, que chega ao topo da tabela. Aqui, os cidadãos dormem, em média, qualquer coisa como 7,5 horas por noite.

Finlândia, Holanda, Austrália, Reino Unido e Bélgica conseguem um bom lugar na mesma lista, logo seguidas da Irlanda.

Mas ainda que a noite, quando chega, seja para todos, nem todas conseguem o sono de beleza – e descanso – que a mesma promete. Os nacionais da Coreia do Sul e o Japão, duas nações desenvolvidas, são disso exemplo. Estes são, de resto, os piores países do mundo quando se trata de ter uma boa noite de sono. 

Na Arábia Saudita, Filipinas, Malásia e Egito, são também muitos os que sofrem de privação de sono. 

As consequências económicas da privação de sono

A privação de sono é, de facto, um problema. E antes de afetar a saúde e o bem-estar pessoal, começa por prejudicar a capacidade de realizar as tarefas laborais.

Segundo a Rand Corporation, os EUA perdem o equivalente a cerca de 1,2 milhões de dias úteis por ano apenas porque as pessoas não dormem o suficiente. No Japão, cerca de 600.000 dias de trabalho são perdidos por ano, enquanto no Reino Unido e na Alemanha são cerca de 200.000.

Todos esses dias perdidos têm um efeito inevitável na produção económica. Os EUA perdem aproximadamente 411 mil milhões de dólares por ano, ou 2,28% de seu PIB, enquanto o Japão desperdiça, por causa das noites mal dormidas, cerca 138 mil milhões de dólares ano (2,92% do PIB).

Na Alemanha, a perda equivale a 60 mil milhões de dólares (1,56% do PIB) e no Reino Unido chega aos 50 mil milhões (1,86% do PIB).

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