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Especialistas descobrem como viver mais tempo após um enfarte

depois do enfarte

Se é homem e sofreu um enfarte, então comece a caminhar. É que, segundo um estudo que vai ser apresentado num encontro da Associação Americana de Cardiologia, os homens que caminham pelo menos 30 minutos por dia após um enfarte vivem mais do que aqueles que são menos ativos fisicamente.

“Manter atividade física regular durante a vida adulta é importante porque está associado a uma melhor sobrevivência, mesmo após um enfarte. Mas nunca é tarde para começar a praticar atividade física”, refere Laila Al-Shaar, médica e líder do estudo, investigadora de pós-doutoramento na Universidade de Harvard.

Os investigadores analisaram informações sobre atividade física referidas por mais de 1.500 homens, antes e depois de sofrerem um enfarte (aos 65 anos, em média). Os homens eram todos participantes do estudo de acompanhamento de longo prazo dos profissionais de saúde de Harvard.

Durante um seguimento médio de 14 anos após o enfarte, verificou-se que os homens que mantinham níveis elevados de atividade física moderada a vigorosa (o equivalente a pelo menos 2,5 horas por semana de caminhada rápida) antes e depois do enfarte tinham uma probabilidade 39% menor de morrer por qualquer causa do que os homens que tinham níveis mais baixos de atividade física antes e depois do evento cardíaco.

Os homens que tinham níveis baixos de atividade física antes do enfarte, mas que os aumentaram depois, apresentavam uma probabilidade cerca de um terço menor de morrerem do que aqueles que não fizeram mudanças.

Como manter os benefícios de sobrevivência após um enfarte

Para conseguirem benefícios ao nível da sobrevivência, os homens que passaram de um nível de atividade física baixo para alto tiveram de o fazer a longo prazo. Ou seja, essa maior atividade só tem resultados se for mantida por mais do que alguns anos.

Andar menos de 30 minutos por dia após o enfarte corresponde a uma probabilidade quase um terço menor de morte, independentemente de outras atividades físicas que praticavam. E aqueles que andavam mais rapidamente tinham um menor risco de morte.

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