O cancro da mama é o mais comum no mundo e, segundo dados do Globalcan 2021, houve, no ano passado, mais de dois milhões de novos casos. Por essa razão, o debate científico sobre o diagnóstico precoce ganha destaque a nível internacional, uma vez que pode melhorar significativamente a vida e prognóstico de milhões de mulheres em todo mundo. É esse o mote da GE Breast Academy, organizada pela GE Healthcare, que celebrou a sua 10ª edição pela primeira vez em Portugal, um evento que reuniu um painel de especialistas internacionais na área do diagnóstico do cancro da mama, com destaque para o papel da inteligência artificial.
Inês Rossi Pereira, especialista nacional, confirma que “a procura de melhorar o diagnóstico, prognóstico e tratamento do cancro da mama levou ao desenvolvimento de novas tecnologias de imagem na última década, criando necessidade de formação e gerando maior tempo de leitura dos exames. Espera-se que os algoritmos de inteligência artificial desenvolvidos ao longo dos últimos anos na área da imagiologia mamária tenham impacto na eficácia da interpretação e no fluxo de trabalho, com a melhoria da avaliação do risco de cancro da mama, na sua deteção, diagnóstico, prognóstico, avaliação da resposta ao tratamento e na previsão de recidiva”.
Este ano, o programa contou com a partilha de uma retrospetiva dos destaques da última década no que diz respeito à imagiologia no mundo, bem como qual a perspetiva para os próximos anos, onde se inclui a inteligência artificial. Além disso, foram revistos e discutidos os avanços tecnológicos recentes na área da imagiologia mamária, no âmbito do rastreio e diagnóstico e propostas soluções para o futuro baseadas na experiência dos participantes dos diferentes continentes.
Inês Rossi Pereira destaca ainda “a oportunidade única de partilha de experiências com colegas de outros países, visando aprofundar conhecimentos e práticas já adquiridas e, em conjunto, idealizar o caminho para o futuro da imagiologia mamária no diagnóstico, prognóstico e tratamento do cancro da mama”.
Rui Costa, diretor da GE Healthcare em Portugal, afirma que “o que se pretende é promover o debate científico, numa área tão relevante como o cancro da mama. Iniciativas como a Breast Academy são de grande relevância para a empresa, principalmente por permitirem uma troca de experiências e conhecimentos a nível internacional, o que se revela realmente enriquecedor. É uma grande honra organizarmos este evento científico no nosso país”.