Um mês após a sua criação, a Linha SNS Grávida evitou que 11% das utentes triadas se deslocassem sem necessidade a um serviço de urgência, revelam os dados partilhados pela tutela.
Durante o mês de junho a Linha SNS 24 atendeu mais 277 mil chamadas, sendo que 8.260, cerca de 3%, foram de utentes grávidas. Feita a triagem, as grávidas foram encaminhadas para os cuidados necessários de acordo com a situação de cada uma.
Do total de chamadas atendidas pelas Linha SNS Grávida, cerca de 11% foram aconselhadas a ficar em autocuidados, sendo que destas, 470 utentes tinham intenção inicial de se dirigirem a um Serviço de Urgência ou a uma unidade de Cuidados de Saúde Primários, não se verificando essa necessidade após a triagem.
Tendo em conta o respetivo quadro clínico, a Linha referenciou e encaminhou para um Serviço de Urgência 5.866 utentes, cerca de 70% das chamadas recebidas. Assim, verifica-se que mais de 870 gestantes, 11% face ao total de futuras mães triadas, tinham intenção inicial de procurar cuidados de saúde num nível mais elevado e, após a triagem do SNS 24, não se verificou essa necessidade, otimizando os recursos do Serviço Nacional de Saúde (SNS).
A Linha SNS Grávida, acessível através do mesmo número do SNS 24 (808 24 24 24), é uma medida do Plano de Emergência e de Transformação da Saúde, que facilita a resposta à procura de urgências de ginecologia/obstetrícia, enquanto área em que se sentem maiores dificuldades no SNS. Através deste contacto com o SNS Grávida, a utente é imediatamente encaminhada para o serviço mais próximo da sua área de residência.
