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Risco cardíaco aumentado para adultos com doenças endócrinas, como as da tiroide

doenças endócrinas

Todos os adultos com doenças endócrinas devem ser testados para verificar os níveis de colesterol e triglicéridos e avaliar o seu risco de enfarte ou AVC, uma vez que este risco é superior nestes doentes, revela a Endocrine Society, organização internacional que junta especialistas nesta área.

A nova diretriz, intitulada “Gestão de lípidos em pessoas com doenças endócrinas: uma diretriz de prática clínica da sociedade endócrina”, foi publicada online e fornece uma abordagem para avaliar e tratar o colesterol alto e triglicéridos em pessoas com estas doenças, que incluem, por exemplo, as doenças da tiroide.

Além da diabetes, muitas doenças endócrinas não são mencionadas nas diretrizes de gestão do colesterol. Esta indicação visa colmatar essa lacuna de informação e tem três objetivos principais: descrever anormalidades lipídicas e risco cardiovascular em pessoas com doenças endócrinas; avaliar se o tratamento desses problemas melhora o perfil lipídico e/ou diminui o risco de doença cardiovascular e e discutir as evidências do uso de medicamentos redutores de colesterol e triglicéridos, além de dieta e exercício, nestes doentes.

“Esta diretriz é a primeira do tipo. Esperamos que leve a que se faça uma rotina de avaliação de risco cardiovascular em adultos com doenças endócrinas, com maior foco nos tratamentos para reduzir doenças cardíacas e AVC”, explica Connie Newman, especialista da Escola de Medicina Grossman, da Universidade de Nova Iorque.

Endocrinologistas e as doenças endócrinas

Os endocrinologistas estão no centro da solução dos problemas de saúde mais urgentes do nosso tempo, desde diabetes e obesidade até infertilidade, saúde óssea e cancros associados a hormonas. A Endocrine Society é a maior e mais antiga organização de cientistas do mundo dedicada à investigação hormonal, que reúne ainda médicos que cuidam de pessoas com doenças relacionadas com as hormonas.

A Sociedade tem mais de 18.000 membros, incluindo cientistas, médicos, educadores, enfermeiras e estudantes, espalhados por mais de 120 países. 

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