Em termos de indicadores de produção clínica, a taxa de ocupação registada foi de 72% e a taxa de reinternamento de 2,8% aos sete dias, com os utentes e cuidadores a apresentarem um grau de satisfação muito alto: 90% a 96% dos inquiridos dizem-se ‘Muito Satisfeitos’ com o desempenho dos profissionais do serviço.
“Os projetos do Serviço de Hospitalização Domiciliária passam por aumento da dotação do serviço para 15 lugares, a Certificação da Qualidade do serviço, uma maior articulação com os diferentes internamentos do Centro Hospitalar Universitário de São João e aposta forte na investigação clínica, produção científica e formação”, explica Miguel Santos, enfermeiro daquele serviço.
“Atualmente, estamos a articular com o Agrupamento de Centros de Saúde da Maia/Valongo e Porto Oriental no sentido de criar um protocolo de articulação com os diferentes serviços dos Cuidados de Saúde Primários. Há cerca de um ano iniciámos o protocolo com o Serviço de Cirurgia de Ambulatório e do Centro da Mama, através do projeto de ambulatorização da cirurgia por cancro da mama, em doentes com idade superior a 80 anos, o que permitiu o internamento em hospitalização domiciliário de 12 doentes”, acrescenta.
Este serviço, constituído por equipas de médico e enfermeiro, com apoio de assistente social, farmacêutica, nutricionista, psicólogo, assistente operacional e assistente técnica, funciona 24 horas por dia e sete dias por semana e, atualmente, são referenciados doentes de vários serviços de internamento do Centro Hospitalar Universitário de São João, inclusive da Urgência, Consulta Externa e de outros hospitais.
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