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Sistema reduz tempo de resposta dos meios de emergência em caso de acidente

emergência INEM

Ajudar a reduzir o tempo que os serviços de emergência levam a chegar à área onde ocorreu um acidente é o objetivo do sistema desenvolvido pela equipa de investigadores da Universidade de Granada e da Universidade Politécnica de Valência. 

“O tempo de reação é um dos fatores-chave na gestão de emergências”, explica Jaime Lloret, investigador do Instituto de Gestão Integrada de Zonas Costeiras da Universidade Politécnica de Valência (UPV). “Reduzi-lo vai fazer com que haja menos danos, tanto materiais como humanos. E este é o objetivo do nosso trabalho, no qual propomos um sistema para cidades inteligentes que, de uma forma simples, priorize a chegada de serviços de emergência, acrescenta.

Criado para atuar nas cidades, visa o reordenamento do tráfego, através de uma rede definida por software (SDN) que articula as diferentes redes de sensores (redes IoT) e controla os elementos de tráfego, como semáforos ou painéis informativos.

“Para isso, é necessário integrar o sistema numa Cidade Inteligente, pois opera diretamente com esses elementos – semáforos, câmaras de trânsito, etc. Cada um deles é um nó da rede; o nosso sistema permitiria agir diretamente sobre eles, reorganizando o tráfego da maneira mais eficiente possível, para que os serviços de emergência chegassem o mais rápido”, refere o especialista.

Algoritmos traçam a rota

Os investigadores definiram um protocolo de comunicação entre os serviços de emergência, a rede e os nós da cidade. Este protocolo é complementado por uma série de algoritmos, responsáveis ​​pelo mapeamento da rota mais rápida para os serviços de emergência, impedindo que passem por zonas de maior tráfego.

“A rota é calculada usando a posição dos vários recursos de emergência disponíveis. Para fazer isso, usa-se um algoritmo de cálculo de rota, que obtém a rota mais rápida para a zona de emergência”, explica Albert Rego, pesquisador da UPV.

“A principal vantagem de usar este sistema é a capacidade de utilizar elementos de tráfego para priorizar a chegada de serviços de emergência. E, em situações extremas, o sistema pode ser usado para desviar o tráfego, impedindo-o de cruzar áreas de conflito”, conclui Sandra Sendra, cientista da Universidade de Granada.

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