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Vacinação contra a COVID-19 arranca em Portugal no início de janeiro

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Já é conhecido o Plano de Vacinação contra a Covid-19. A administração das vacinas vai começar em janeiro, tendo sido já definidos os grupos prioritários: pessoas com mais de 50 anos com patologias associadas, residentes e trabalhadores em lares, e profissionais de saúde e de serviços essenciais.

Foi no dia 11 de março passado que a COVID-19, causada por um novo coronavírus identificado pela primeira vez em
Wuhan, China (SARS-CoV-2), foi reconhecida como pandemia pela Organização Mundial de Saúde (OMS).

Desde cedo que a comunidade científica internacional tem enveredado esforços para o desenvolvimento rápido, seguro e eficaz de vacinas contra a COVID19, tendo a União Europeia (UE) assegurado a aquisição de mais de 1.000 milhões de doses de vacinas, cuja alocação a cada Estado Membro se prevê ocorra em número proporcional à sua população.

A estratégia da UE define que todos os Estados-Membros terão acesso às vacinas contra a COVID-19 ao mesmo tempo, quando estas estiverem disponíveis e tiverem sido autorizadas, o que se prevê que venha a acontecer muito em breve.

Por cá, e de acordo com as previsões do Governo, serão disponibilizadas de cerca de 22,8 milhões de doses de vacinas, que permitirão a vacinação da totalidade da população residente em Portugal até ao fim de 2021.

A vacina será universal, ou seja, destina-se a qualquer pessoa presente em Portugal, desde que a vacina esteja clinicamente indicada para essa pessoa e gratuita para o utilizador.

No entanto, tendo em conta o acesso limitado e faseado, pelo menos numa primeira etapa, às vacinas contra a COVID-19, foi necessário definir grupos prioritários para a vacinação. Em Portugal, esses grupos serão, numa primeira fase, os profissionais e residentes em lares e instituições similares, os profissionais e internados em unidades de cuidados continuados, pessoas com 50 ou mais e com patologias associadas, profissionais de saúde diretamente envolvidos na prestação de cuidados a doentes e profissionais das forças armadas, forças de segurança e serviços críticos. Contas feitas, serão cerca de 950 mil pessoas.

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